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[Crítica] Awake - 1x05: Oregon


Está havendo boatos de que Awake está na pior, se isso é está na pior, basta fazer uma mudança, ou duas.

Review:
(Spoilers Abaixo)

É minha gente, cada semana que passa, Awake se aproxima de seu cancelamento. É com profundo pesar que digo isso. A série continua excelente, mas para nosso azar não está agradando a população americana. Pra se ter uma ideia, essa semana a série atingiu apenas 1.0 na Escala Ritcher de audiência. Resultados extremamente desastrosos mesmo para a NBC. Eu não vejo um renovação pra série, a não ser que as mudanças começadas nesse episódio surtam efeito, caso o contrário, já podemos começar a rezar pro NetFlix renovar a série.

Eu não vou dizer que a mudança no "tom" do episódio tenha sido por causa da queda da audiência, até porque a informação que eu tenho é que a a série já está com seus 13 episódios gravados. Mas há quem diga que isso aconteceu. Sinceramente, eu não sei, até poderia perguntar pros meus amigos produtores da série, isso é, se eu tivesse algum. Mas vamos deixar de lado a minha falta de amizade com roteiristas americanos, e vamos falar de coisa boa. Não, não é isso. Nem isso. Isso também não. Ok. É melhor eu dizer: vamos falar do quinto episódio de Awake.

Essa semana tivemos um único caso, e com total destaque. Os roteiristas parecem ter percebido que, pra atrair a audiência de outros procedurais, a série terá que criar casos mais interessantes. Eu espero que dê certo, principalmente, se for pra garantir uma segunda temporada pra série. Mas, o melhor de tudo, é que mesmo com um enfoque maior no caso, o plot também foi bem trabalhado.

Pela primeira vez - eu sei que fica forçado falar isso em vista que só temos cinco episódios - a série trouxe um serial-killer, Gemini. Aliás, eu não sei de quem eu fiquei com mais ódio, do tal assassino em série ou da detetive encarregada do caso. Definitivamente, da detetive encarregada do caso, vai ser insuportável lá no (vocês sabem onde) do Judas - daqui a pouco sou expulso do blog por palavras inadequadas - Ela chega, toda dona da razão, acusando nosso protagonista. Eu já estava até desconfiando dela como a psicopata da história, principalmente depois do copo que acharam, mas enfim, tudo não passou de uma pista falsa.

No final ela foi salva pelo Michael, personagem que ela tanto julgou, acusou, quase destruiu a carreira...Só eu teria deixado ela ser assassinada? E ainda torci pra ela ser esquartejada e tivesse os pedaços atirados em uma cachoeira depois de falar meia-dúzia de palavras em latim, principalmente, se ela fosse virgem? Sim, eu acabo de descrever o ritual de A Garota Infernal. Falta de criatividade a gente se liga em você.

Pra fechar o episódio com chave de ouro, Gemini, decide investigar a vida de Michael - esse caso se passa na realidade azul, pra quem não lembra, e o Michael não consegue predê-lo porque tudo naquela realidade é uma grande M - e invade o consultória da Dra.Evans descobrindo tudo sobre o drama do protagonista. Tudo porque ele ficou "putinho"(posso falar isso? Vocês não se importam?) por ter sido descoberto em semanas. Blá, blá, blá. O ponto alto, foi o fato do serial killer está se mudando pra Portland, cidade para qual Michael irá se mudar com a esposa na realidade vermelha. A série não deixa claro, se o assassino faz isso coincidentemente, ou se ele faz isso por causa do que leu nos relatórios da psicóloga. Agora, finalmente, tem alguém que sabe da situação do protagonista, o que o assassino em série fará com a informação, só Deus sabe.

Agora vamos falar do plot, que mesmo o episódio - toda hora eu escrevo só "epi" e depois corrijo...Isso é os bastidores de se escrever em um blog - tendo um enfoque maior no caso, avançou mais do que nunca. Principalmente, na realidade perfeita vermelha que está começando a deixar de ser tão perfeita. Hannah continua na sua tentativa de superar a morte do filho e que jeito melhor de se fazer isso, do que se mudando pra outra cidade? Pois é. "Mudanças são a solução para a maioria dos problemas", parece que a esposa do protagonista já ouviu esse ditado. Na verdade ela não ouviu porque eu acabei de inventar.

Mas a questão de Hannah querer se mudar, não foi o mais importante ou o mais polêmico(oi?). O que é realmente interessante é a opinião dos psicólogos sobre assunto, e o mais curioso é que pela primeira vez, apesar de cada terapeuta seguir seu caminho, ambos chegaram na mesma conclusão: uma vez que Michael se mude com a esposa, independente da realidade que seja um "sonho", ela irá acabar. Eu fiquei muito tenso, quando me dei conta de que os dois psicólogos tinham chegado a esse consenso.

Será que isso vai mesmo acontecer? Será que eles vão se mudar já no próximo episódio? Será que veremos mais da suposta conspiração por trás disso tudo ou aquele cliffhanger teria sido um ato desesperado para ganhar audiência? Isso e muito mais no Domingo Espetacular da semana que vem, e tenham uma boa noite.
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