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[Crítica] Glee - 4x12: Naked

"Eu tenho o corpo que Deus quis que eu tivesse" HART, Joe

Review:
(Spoilers Abaixo)

Quando você cria expectativas muito altas pra um episódio é sempre um problema, principalmente porque na maioria das vezes, essas expectativas estão tão altas que você não consegue gostar do episódio, porque fica aquela sensação de que faltou alguma coisa. Lógico que às vezes, realmente faltou alguma coisa. E estou com essa sensação, assisti o episódio duas vezes e mesmo assim, não consegui gostar totalmente. E olha que o episódio me surpreendeu de várias maneiras positivas, quem acompanha minhas críticas, sabe que às vezes só tenho elogios pra fazer ao episódio, mas mesmo assim não consigo gostar totalmente. Comecemos então aplaudindo Tina por sua única fala no episódio, que culminou na trama da semana e isso pela segunda semana consecutiva. 

Pela primeira vez, senti esse elenco bem entrosado, talvez até mais que eu o elenco anterior, não sei se foi a própria trama que proporcionou isso. Mas todos pareciam estar realmente entre amigos fazendo um calendário super gay pro colégio, estavam mais se divertindo que trabalhando. E a gente consegue sentir isso exalando da tela. Todos pareciam muito à vontade e isso foi essencial pro episódio ter sido...digno. 

Estou amando o destaque que essa temporada vem dando pro Sam e pra Brittany, os dois personagens são ótimos e é bom pra série que não fica só no drama exagerado que costumava ficar. A volta do "Fondue for two", foi no mínimo épica, Brittany no auge da sua inocência faz cada pergunta pra Marley sem eu que me fez gargalhar das caras que a Marley fazia.
Titia apenas adorando ver o elenco sem camisa e postando fotos no Twitter...
 
Já Sam foi responsável por uma das surpresas que eu tive com o episódio, achei bacana a série usar o cara que está sempre tirando a camisa pra fazer uma crítica a "cultura do corpo" que temos hoje. Temos que ser honestos que hoje em dia, as pessoas andam fazendo até pacto com capeta pra ficar "gostosos(as)" e estão dando mais valor pra beleza física do que para a beleza interior. Deve ser por isso que os relacionamentos de hoje em dia estão cada vez mais superficiais. Outro que deu ênfase a essa questão foi Artie, que não quis tirar a camisa porque não estava confortável com seu corpo e não se achava hot o suficiente, coisa que é super normal. Pra fechar, essa trama ainda trouxe a Emma de volta.

Enquanto isso, os roteiristas decidiram colocar Finn pra fazer alguma coisa, e não é que o personagem arquitetou um plano digno de Pretty Little Liars contra a Sue? Até eu estava torcendo pro Finn essa semana, a Sue anda bem apagadinha e estou com saudades daquelas tiradas fodas dela. Mas confesso que a cena final dela querendo assar o Finn me fez rir demais. Foi muito non sense.
Um é pouco, dois é bom, mas se for pro três já é exagero...

O jeito que os roteiristas estão dando pra ligar as tramas do colégio com as de Nova York tem funcionado bastante. Mas confesso que a única coisa boa dessa trama, foi ter Quinn e Santana em Nova York pra dar um sacode na Rachel, porque fora isso, achei as atitudes da Srta.Berry desnecessárias. Ela não é esse tipo de garota que faria topless de leve num filme amador, se fosse, uma série aclamada da HBO eu entenderia - afinal pra entrar na HBO já tem que deixar assinado que topa mostrar a bunda e os peitos - mas pra um filme acadêmico? Não. Mas, valeu só pra ver Quinn e Santana aconselhando nossa protagonista de um jeito único e ainda rendeu performance das três juntas. Muito amor, né? Todos ouvindo loucamente, ou só eu? 

E eu também não gostei nada do jeito que ela tratou o Kurt, tô sentindo que pode vir uma tensão pra amizade deles...Será? Kurt além de ajudar amiga, ainda nos proporcionou aquela cena da "olhadela", eu ri demais quando vi a cara dele vendo o Brody pelado. Uma cara de surpresa decepcionante que foi hilária.

Mas ao contrário de Rachel, Lea Michele sambou na cara da sociedade na cena de Torn, conseguiu dar nuances diferente as duas Rachel's, desde as vozes que tiveram um timbre diferente, até as expressões faciais e corporais. Ela merecia ganhar algum prêmio por essa cena.

Pra quem pensou que esse episódio seria só sobre bíceps e abdomens sarados, acabou se decepcionando porque o roteiro soube trazer discussões interessantes e temas polêmicos pra serem tratados. Lógico, que tudo foi uma desculpa bem bolada pra Ryan Murphy tirar a roupa do elenco inteiro, né? Eu prometi a mim mesmo que não perguntaria isso, mas me sinto na obrigação, e então meninas (e alguns meninos também) qual dos personagens podem ser eleitos "The best hot body(ies) of McKinley"?

E até o Artie decidiu entrar na competição, olha a reação do elenco ao ver a essa foto:

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Comentário(s)
3 Comentário(s)

3 comentários:

  1. Cara não sei o que deu em você, porque eu achei esse o melhor episódio da temporada, até a Old Rachel você nem citou... Mas tudo bem.

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  2. Episódio ÓTEEEEEEEEEEEMO, 4ª temporada segue me impressionando com episódios sambistas, um atrás do outro, SOS'

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  3. O melhor episódio dessa temporada, até porque sou fã do Chord Overstreet e amo o destaque que o Sam está recebendo, tenho que confessar que chorei nas cenas dele chorando, haha. O que foi a Rachel/Lea em Torn? PERFEITA! E eu adorava o Brody, mas foi ridículo ele apoiar a Rachel a fazer essa cena, nesse episódio eu preferi o Finn ao Brody. Quinn e Santie foram maravilhosas, a melhor coisa de NYC. O jeito que a Rach tratou o Kurt realmente não foi nem um pouco aceitável. E com certeza The Best Hot Body of McKinley é o do Sam

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