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[Crítica] Ted


Direção: Seth MacFarlane
Ano: 2012
País: EUA
Duração: 106 minutos
Título original: Ted

Crítica:

Amigos do trovão, para sempre.


Antes de começarmos a falar do filme em si, não posso deixar de comentar do episódio ridículo que gira em torno de um deputado Brasileiro que tentou impedir que este filme continuasse sendo exibido nos cinemas nacionais. É realmente uma vergonha para a gente, atitudes descabidas como esta. E o pior, ele levou o seu filho de ONZE anos para assistir um filme cuja classificação é DEZESSEIS. Não preciso dizer mais nada, não é verdade? Mas é sempre recomendo assistir o trailer e ler a sinopse antes de entrar em uma sessão. Os gostos são diferentes e variam de cada pessoa, mas só você sabe o que consegue tolerar. Dito isso, vamos ao filme em si, porque é uma das melhores comédias do ano.

A história gira em torno de um garotinho sem amigos, que faz um desejo mágico, pedindo que o seu ursinho ganhe vida, na esperança de se livrar da solidão. Na manhã seguinte, ele é surpreendido ao perceber que seu urso Ted ganhou vida e todos podem vê-lo. Anos depois de Ted ter virado uma celebridade e sofrido com o declínio da fama, apenas uma coisa permaneceu intacta: a amizade entre Ted e John. Mas as coisas se complicam quando John percebe que já está na hora de se casar e percebe que não pode manter sua namorada e o melhor amigo em sua vida ao mesmo tempo. Tentando resolver este conflito, ele e o urso entram nas maiores confusões, inclusive algumas bem obscuras.

Este é o primeiro filme do criador da série de animação Uma Família da Pesada. Quem conhece esta série, sabe muito bem que tipo de humor os roteiristas apostam. No filme, eles transportam com perfeição este mesmo estilo de zoar com as celebridades e sensações atuais entre os jovens. Temos muito sexo e drogas envolvidos, então quem não gosta deste tipo de comédia, pode dar marcha ré, porque tem muitas pessoas que apreciam o estilo, inclusive eu. Não sou muito fã dessas comédias certinhas, politicamente corretas. Prefiro essas cretinas, onde posso ser surpreendido em quase todas as cenas e que tudo pode acontecer. Eu disso TUDO!

Ted é mesmo uma fofura. Mesmo chapado e transando como louco, ainda dá vontade de abraçá-lo quando os créditos finais começam a subir. É impressionante como ele consegue ter tanto carisma com tão pouco. Parte desta sensação arrebatadora fica por conta do seu dublador, Seth MacFarlane (que também é o roteirista e diretor do longa), que consegue se fundir perfeitamente com o personagem. É engraçado vermos como ele se tornou uma subcelebridade fracassada que se entregou totalmente as drogas. Este detalhe é uma citação as celebridades que perdem o seu valor na vida real. Os exemplos existem aos milhões e o narrador ainda os entrega, para aqueles que ainda os procuram.

Dentre o elenco humano, os que se destacam são Mark Wahlberg e Mila Kunis. Este primeiro, está em total entrosamento com as loucuras do filme, fazendo uma dupla perfeita com o querido Ted. Dentre algumas piadas envolvendo celebridades, temos o Justin Bieber, que logo será esquecido e as tentativas frustradas de cantar ao vivo da Katy Perry. Violência, drogas e sexo, são alguns dos temas que aparecem de forma repetitiva, mas sempre originais, o que as tornam ainda mais engraçadas. A narração que abre e fecha o filme, deu um toque muito especial de "conto de fadas", de um jeito bastante irônico.

Estão esperando o que para conferir este filme? É uma das melhores comédias do ano. Merece ser visto na tela grande, apreciado ao máximo. No final, tudo o que eu desejo, é ter o meu próprio Ted. Acho que todos irão desejar seus TEDS quando o filme terminar, não é verdade? Quem sabe se começarmos a pedir para as estrelas. Tudo bem, eu parei, senão vocês irão pensar que eu estou chapado. De qualquer forma, assistam o quanto antes, porque vale muito a pena. Altas piadas e ótimas sequências de comédia. Agora, todo mundo cantando a musiquinha dos amigos do trovão comigo...



Trailer Legendado:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. vanessa vasconcelos reznor30 de setembro de 2012 às 13:44

    tem tanta gente falando desse filme que agora fiquei com muita vontade de assisti-lo,e depois da sua crítica me deu mas vontade ainda,acho que assistirei sim.quanto ao deputado,não esperaria nada de bom desses falsos moralistas,mas o funk com suas letras asquerosas e novinhas dando a bunda no baile tá liberado né, isso é Brasil:(

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