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[Crítica] Gossip Girl - 5x15: Crazy, Cupid, Love

Não pirem, Team Dair.

Crítica:
(Spoilers Abaixo)

Ah, o dias dos namorados. Que data linda... Pra deitar na cama de noite e chorar pelo seu amor não correspondido, só pode. Apesar dos americanos comemorarem a data num dia diferente por causa da cultura, as desgraças são as mesmas, as reclamações são as mesmas, as histórias são as mesmas. Com Gossip Girl, não foi diferente, tem sempre alguém querendo bancar o cupido pra cima dos Nova Yorkinos como se ainda fosse uma boa ideia.

Depois de uma semana previsível e sem muitas coisas interessantes, temos outra semana previsível com coisas não interessantes. Pelo menos a série é metódica, né? Quando fica ruim, fica ruim de vez e quando ta boa, ninguém consegue parar de ver. Bom, agora, focando no episódio em si, onde Blair deu uma de cupido pro Dan e pra Serena, não achei nada demais. Quer dizer, algumas partes valeram a pena, mas não é nada que já não tinha sido mostrado, por Deus, sinto que estou vendo um remake frustrado de tudo o eu as temporadas anteriores mostraram.

Por exemplo, o casal Dair. Eles não saem dos olhares, não chegam tão perto, porque preferiram mostrar a Blair vestida de freira do que arriscar num romance incomum que todos estavam esperando. Quer dizer, alguns, como eu, que já havia desistido de ver eles dois juntos. Porque o Dan é o tipo do personagem que se ficar feliz, fica desinteressante. Esse é o charme dele, ser solitário, excluído, feio, se mostrasse que até os moradores do Brooklyn se dão bem, não teria graça.

Mas, o beijo aconteceu. Sim, você não leu errado, eles se beijaram com vontade e não foi um simples beijinho. Blair não o rejeitou, mas acabou beijando o garoto que sua melhor amiga gosta. Tensãozinha entre elas, né? Só que não deu em nada. Blair beijou porque quis, mas depois saiu dizendo que ele não deveria ter esperanças e parece que ela estava falando sério. Gente, se eles não forem ficar juntos, que simplesmente parem com essa idiotice, porque pra mim, o roteiro está fazendo os fãs de palhaços.

No contra-peso, temos o retorno de Charlie. Esperei por isso nas ultimas semanas, porque sabia que quando ela voltasse ia dar de cara com a verdadeira Charlie Rhodes. Sim, isso aconteceu, e parece que a prima fake da Serena vai ter que enfrentar seu quase clone que já sabe da verdade. Isso é bom, certo? Sinal que não esqueceram da codjuvante boazinha/espertinha e que isso vai dar o que falar... Ou não. Vai que a verdadeira Charlie resolve entrar em hiatus na perseguição a sua doppelganger e resolve tirar umas férias com o Archibald? Depois que a Blair usou Deus pra se separar do Chuck, não duvido de mais nada.

O antagonismo do episódio ficou por conta de Georgina, a nova Gossip Girl. Ela, apesar de ser criativa, demonstrou não conseguir sustentar um blog de fofocas e acabou tendo que tramar pra isso. Ela fez umas coisas lá que to com preguiça de contar porque não deu em nada, foi inutil, a única coisa que ela conseguiu foi fazer o Dan e a Blair se beijarem pra no futuro poder postar sobre o caso que eles provavelmente vão ter. É a lei da física, quando dois não podem, os dois querem, daí os dois fazem.

E que coisa foi essa de mostrar uma foto da Charlie com a mãe da Lily num porta retratos? Tipo, elas são mesmo parentes? What? E que cena foi aquela em que a babá da Blair viu a foto do Louis e gamou? Oi? E o Chuck que deixou claro que vai tentar se vingar do Dan por beijar o amor da sua vida? Isso tudo aconteceu em menos de um minuto na série e foi uma das coisas que conseguiram me prender. Porque a trama está evoluindo, já está em outro nível, onde vão esquecer promessas religiosas e casamentos de fachada. Só sei de uma coisa: Quando a Georgina for derrubada pela verdadeira Gossip Girl, aí sim a coisa vai ficar séria.
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