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[Crítica] Zumbis na Neve


Direção: Tommy Wirkola
Ano: 2009
País: Noruega
Duração: 91 minutos
Título original: Død snø / Dead Snow


» Ainda não foi lançado oficialmente em nossas locadoras, porém, é exibido na TV a cabo, com o título Zumbis na Neve. Por enquanto, este é o título oficial no Brasil, mas pode ser que ele seja trocado assim que alguma distribuidora se interessar em lançá-lo oficialmente.

Crítica:


Resisti bastante para assistir a este filme. Apesar de ser um gênero que me interessa, e ter em mente que eu adoro filmes de misturam terror e comédia, por algum motivo extraordinário, eu nunca tinha tempo para assisti-lo. Parece até que foi criado uma maldição, porque, logo na primeira vez que apertei o play, a luz da minha casa caiu. Nas outras situações, eu sempre tinha algo mais recente e interessante para assistir, deixando assim, o pobre Dead Snow, na poeira do esquecimento. Porém, nada fica na poeira para sempre, então finalmente decidi dar uma oportunidade.

No filme, um grupo de jovens vai para uma cabana afastada de toda a civilização para se divertirem num feriado prolongado. No caminho, eles são avisados por um cara estranho sobre o passado do lugar, envolvendo nazistas e ouro e uma trilha de sangue que persegue todas as pessoas que tentam se aventurar pelas bandas. Ignorando completamente o aviso, o grupo vai direto até a cabana, mas o que deveria ser diversão, se transforma em pesadelo quando uma horda de zumbis nazistas se levantam da neve. Agora, eles terão que lutar contra tudo o que têm, ou então, virarão apenas vítimas de uma maldição que atravessa o tempo... E a vida.

No roteiro, vemos mais um daqueles enigmas da humanidade, "quão ambicioso você é?". Não demora muito para que eles encontrem uma caixa cheia de ouro, onde eles comemorar e espalham o conteúdo por todos os lugares. Mas, como já sabemos muito bem, em filmes de terror, nada de graça ou dado, vem com um preço fácil de se pagar. Em geral, este é o motivo para que os zumbis se levantem da terra. Eles estão buscando o seu ouro. O papel deles é muito semelhante ao Duende, no filme O Duende Perverso.

Apesar do tema sobre "jovens em uma cabana afastada" ser extremamente batido e clichê, os próprios vilões do filme dão uma carga de originalidade à produção. Afinal, onde mais vocês assistiram zumbis nazistas levantando porque pessoas estúpidas pegaram ouro que não lhes pertence? Certo, está muito detalhado. Onde diabos vocês viram zumbis nazistas? É, eu sei. E confesso que é muito divertido ver um bando de jovens tentando lutar contra um exército de zumbis. E devo confessar que a briga é boa, afinal. Os jovens não são frescos e entram na disputa com garra.

Aliás, se você está procurando um filme divertido, com bastante cenas nojentas de mortes e desmembramentos, vai ficar muito satisfeito com este. Por são cenas épicas, principalmente no confronto final. Tenho a obrigação moral de destacar uma cena surreal, onde um personagem faz algo inusitado com as tripas de um zumbi. Como já falei antes, o terror, por diversas vezes, dá espaço para a comédia, onde cenas engraçadas e nojentas nos fazem rir. Neste filme, o que mais traz a comédia, são as atitudes inusitadas dos personagens. Mas não pense que é um tremendo pastelão, porque não é.

O diretor soube equilibrar muito bem estes dois gêneros, de modo que os dois possam coexistir. E não pense, nem por um segundo, que o clima engraçado pode dar algum desconto aos personagens. Existe muito sofrimento e, assim como a maioria dos filmes estrangeiros, eles têm que lutar muito para sobreviver. Aliás, os efeitos especiais estão ótimos. É incrível ver como fica o estado dos personagens depois de um minutinho em combate contra os zumbis. Sem contar as empolgantes lutas entre os jovens e os mortos-vivos em campo aberto. Muito bem feito, e totalmente original.


Trailer Legendado:

Comentário(s)
2 Comentário(s)

2 comentários:

  1. Parece ser um filme bem violento e sangrento do jeito que um filme de zumbis deve ser,ao contrario de Sangue na Neve que é um insulto ao gênero dos mortos-vivos.

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  2. ae já viu alma perdida do diretor David Samuel Goyer?

    éh massa tem que ver, pois assusta de bastante.

    éh tão aterrorizante quanto aterrorizada eh oh grito.

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