Especial

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[Crítica] Footloose



Direção:
Craig Brewer
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 113 minutos
Título original: Footloose

Crítica:

Chega um momento em que todos têm que se soltar.

Bem-vindos a nossa primeira parte de mais uma dobradinha. Sim, abram alas para a “Dobradinha Sulina”. Esta primeira crítica fica por conta de Footloose, um remake de um filme de mesmo nome. Toda a alma caipira e sulista está presente nesta primeira parte, uma vez que a segunda, que ficará por conta do filme The Client List, só representará o Sul por causa do lugar onde a história se passa, Texas. E, antes de qualquer coisa, devo dizer que nunca assisti o Footloose original, então não poderei fazer nenhuma comparação. Criticarei com base no que eu assisti, sem me importar se é uma cópia, inferior, ou melhor.

A história gira em torno de uma cidade pequena no Sul dos Estados Unidos que, depois de uma tragédia envolvendo a morte de alguns jovens, decidiu aprovar algumas leis absurdas, que não permitiria menores de idade dançando e ouvindo música alta em lugares públicos. Três anos mais tarde, um jovem, chamado Ren, chega a cidade depois do falecimento de sua mãe. Não demora muito para ele se envolver com Ariel, uma jovem rebelde, filha do pastor da cidade. Juntos, eles terão que encontrar sua própria batida e um jeito de se livrar das leis excessivas da cidade. Só há um momento para se viver... E este momento é agora.

Sabe aqueles momentos onde a ignorando nos atinge e nós começamos a assistir a um filme achando que seria sobre uma coisa e, na verdade, ele é outra, completamente diferente? Então, foi isso que aconteceu comigo ao assistir Footloose. E não estou dizendo que isso seja ruim. Na verdade, é muito bom. Eu estava esperando mais um filme com muitos passos de dança, sem grandes conteúdos e fim... Mas o que eu recebi, foi muito mais do que eu estava esperado para ter. Este remake é um filme espirituoso, com um drama de fundo que vale a pena ser visto, além de personagens carismáticos e complexos, principalmente o protagonista, Ren.

E por falar nos personagens, não é apenas do casal de protagonistas que tem destaque. O filme dá espaço para os seus coadjuvantes e gostei bastante da participação do melhor amigo caipira do protagonista, que não sabe dançar. Ele realmente rouba todas as cenas em que aparece. A mocinha também é interessante e, há boatos, que sua rebeldia é melhor explicada no remake do que no original. E, acima de todos, está Ren, que tem uma trama profunda sobre a morte de sua mãe com leucemia. Achei que seria apenas mais um rebelde sem causa, então me surpreendi com suas atitudes. Principalmente na resposta da pergunta “Você gostaria de me beijar?”

Eu, que não me ligo muito na trilha sonora, achei que este filme tem uma ótima. Todas as músicas combinam com as cenas apresentadas e o estilo country ficou perfeito para o estilo caipira de cidade pequena onde o filme se passa. E o melhor é que as músicas, tem uma pegada clássica, mas sem deixar de ser moderna. Seria muito fácil que o resultado ficasse piegas, mas, no balanço geral, se saiu muito bem. A música tema do original, um verdadeiro clássico, abre e fecha o filme de uma forma empolgante, principalmente o final, que nos apresenta uma coreografia muito bem realizada.

É claro que eu recomendo! Para aqueles que não tiveram oportunidade de assistir o original, acho que o filme passa uma mensagem muito bacana para as gerações atuais sobre o que é ser jovem, sem exagerar no tema “liberdade”. A alegria e clima de cidade pequena também é contagiante e, por diversas vezes, eu fiquei indignado com a atitude de certos personagens. Mas, ao final, tudo acontece exatamente como deveria ter acontecido. Eu não mudaria nada. Nota 9,5.

Trailer Legendado:


Comentário(s)
4 Comentário(s)

4 comentários:

  1. Ameiii esse filme tbm,valeu a pena assistir!!! Nefferson gostaria de fazer um pedido se tiver um tempo aí na sua lista para assistir novas séries,recomendaria q vc assisti-se "TOUCH",é uma série muito interessante assisti ontem o Pilot,gostaria de ver sua crítica sobre a série.Particulamente eu gostei bastante e achei interessante a história,se der assista e me responda para saber o q achou.Forte abraço e sou grande fã do trabalho de vcs.bjsss

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  2. Oi, Silviane.
    Touch já está na grade do blog,
    mas está sendo criticada pelo Ricardo. rs.

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  3. A tá foi malllllllll kkkk nem tinha visto,é pq sou fã das suas críticas e gostaria q vc tivesse criticado,mais tá valendo eu vou ver a crítica q o Ricardo colocou lá.Um forte abraço Nefferson,até a próxima!!!

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  4. Amei esse filme.
    Meu (quase)musical preferido

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