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[Livro] The Double Me - Prólogo TUTB + 3x01: Hello Little Boys, Little Toys [+18]


ATENÇÃO! Os capítulos a seguir, pertencentes a 3ª Temporada de The Double Me, fazem parte do segundo livro da saga, chamado The Us to Break. Decidimos optar novamente por dividir o mesmo livro em duas temporadas para se adequar aos padrões de postagem do Meu Mundo Alternativo.

Prólogo
“Para a maioria dos homens, dor significa ódio. E ódio significa vingança”. — Paolo Mantegazza.

O silêncio exalava tudo o que lhe era exigido. E já na terceira dose, Nate sentiu-se completamente embriagado de si mesmo. De todas as possibilidades prestigiosas que a noite prometera, não havia como negar a total perda de controle. Lexi estava no hospital, Theon fora machucado, e Nicolai... Nicolai desaparecera. Como se a vida de todos eles tivesse perdido o significado assim que tomou sua derradeira decisão.
Nate podia ouvir os passos apressados de seu grande prêmio, ainda mancando por causa do próprio descuido. Despejou dois cubos de gelo dentro do copo, tirou a tampa da garrafa de whisky e serviu-se de outra dose. Dessa vez um pouco maior para suprir as necessidades de sua frieza e a terrível dor de cabeça.
— Ele se foi — Uma voz masculina soou atrás dele.
Nate não estava preocupado em lhe dar atenção. Após terminar a quarta dose, manteve-se ocupado preparando outras duas.
— Você tem certeza? — Obrigou-se a perguntar.
— Sim — O homem deu um passo a frente. Nate pôde ouvir o barulho de algo pesado sendo deixado sobre a mesa da sala de estar. — Eu o vi decolar. Chegará a Portugal em algumas horas.
— Quanto nos custou? — Nate parou por alguns instantes.
— Isso não importa agora.
— Certo. Dinheiro nunca foi um problema para você e sua família...
— É o nosso carma.
Nate deu um ar de risos. Despejou mais dois cubos de gelo em cada dose e virou-se finalmente. Lá estava Theon De Beaufort, o herdeiro milionário da mineração europeia que cresceu como um príncipe nas mais luxuosas mansões de Paris. Tinha os cabelos castanho claros, quase loiros, formando um topete elegante com vários fios soltos; a pele era branca como neve, e os lábios rosados como os de um bebê. Seus olhos verde esmeralda, sempre tão luminosos, agora possuíam a marca de uma batalha perdida. Apenas um deles estava intacto próximo a enorme cicatriz que inutilizou o outro.
Mesmo precisando de um tapa-olho, Nate invejava cada traço seu que permanecia estonteante em qualquer circunstância. Definitivamente era o Príncipe De Beaufort.
— Você deveria saber que não seria fácil — Nate caminhou três passos até ele e estendeu um dos copos. Uma breve olhadela foi o suficiente para ter certeza de que a maleta preta estava em cima da mesa de centro.
— Eu sei...
Theon tomou metade de sua dose em fração de segundos. Estando tão dominado pelas lembranças mais recentes, foi incapaz de esconder as mãos trêmulas.
— O que houve? — Nate tocou sua mão erguida e acompanhou-a enquanto ele abaixava.
— Nada, estou bem.
— Você está gelado...
— Estou com frio, isso é tudo.
Nate não precisava de uma confissão para entender o quanto aquela noite o havia afetado. Talvez mais que o acerto de contas entre ele e Nicolai, talvez mais que qualquer outra coisa que o Príncipe De Beaufort tenha enfrentado. E era tão atraente... Nate desejava tê-lo conhecido em outras circunstâncias para poupá-lo das consequências de suas decisões.
— Olha o que ele fez com você... — Passou a mão suavemente sobre a cicatriz no olho direito do garoto. Theon recuou com medo da dor, mas desistiu quando percebeu sua ausência. — E ainda assim continua lindo...
Theon sentiu o corpo inteiro estremecer. Nate não estava enganado, ele era Theon De Beaufort, e crescera ouvindo o quanto o universo fora bondoso em lhe oferecer tantos atributos. Só não havia aprendido a lidar com tudo o que universo oferecera à Nathaniel Strauss. Vê-lo tão perto de si com os lábios contraindo, o peito nu e o olhar sedutor sempre desencadeava o mais incontrolável dos frenesis, capaz de iniciar uma guerra contra tudo o que se opunha a seu objeto de desejo.
Nate era perfeito como nenhum outro homem que já existira neste mundo condenado, mesmo por baixo de cicatrizes. E Theon estava longe de saber viver sem o toque de suas mãos.
— Está tudo bem... — Garantiu enquanto lhe devolvia o copo. Logo as duas doses foram postas em cima da mesa de centro. — Não dói mais como antes.
— Eu sei.
Nate beijou a ponta de sua cicatriz. Percorreu através da bochecha, do nariz e do queixo até seus lábios alcançarem os dele. Era o primeiro beijo sereno de uma curta história que já começara de baixo dos lençóis da mansão De Beaufort. Até então, tudo o que havia conhecido por Nathaniel Strauss era a maneira intensa com que se divertia.
— Estamos livres agora — Nate sussurrou bem baixinho entre os carinhos de seus lábios. — Podemos fazer o que quisermos...
— O que... O que você quer que eu faça?
— Agora? — Nate o olhou nos olhos, com uma mistura de delicadeza e autoritarismo. — Eu quero que você me sodomize por completo, de todas as maneiras que o seu pau conseguir.
Theon suspirou profundamente. Seu corpo inteiro parecia responder de maneira automática a proposta menos recusável de sua vida.
— Eu quero que você me faça gritar — Nate continuou. — E eu quero agora.
Theon já estava ofegante antes mesmo de começar. Tomou Nate em seus braços, fechou os olhos e o beijou selvagemente. Suas mãos percorriam o corpo inteiro do amado a medida que caminhavam até a parede mais próxima, cheios de tudo o que dois garotos tão admiráveis poderiam guardar por tanto tempo. Nate foi imprensado contra o espelho decorativo, mas logo o levou para o sofá maior, arremessando o casaco e a camisa social de Theon para longe de toda a diversão.
Por cima, Nate conseguia sentir a pulsação por dentro das calças do amante. Era digno de um príncipe, disso ele tinha certeza. E nem mesmo as consequências de sua decisão lhe tirariam este mérito.
Quando conseguiu levar Nate para baixo e tomar o controle, Theon sentiu a cabeça girar. Ignorou seu repentino incômodo o quanto pôde, até perceber que ele tinha vindo para ficar.
— O que aconteceu? — Nate perguntou.
— Minha cabeça... — Levou a mão ao local da dor. — Acho que tem algo errado — Ao terminar sua última palavra, percebeu a vista começando a embaçar.
— Você acha? — Nate o empurrou para o chão e sentou no sofá. Pegou um cigarro de cima da mesa, acendeu com o isqueiro mais próximo e deu a primeira tragada.
— O que está acontecendo? — Theon mal tinha forças para suportar o peso do próprio corpo. Algo dentro de si mesmo o obrigava a entregar-se aos poucos à falência.
— É bem simples, Theon. Em alguns minutos a droga que coloquei em meus lábios o deixará inconsciente para que eu possa fugir do país com o seu dinheiro. É obvio que tomei o antídoto antes de ser exposto a nova substância que meu amigo criou, mas você tornou-se um alvo fácil a partir do momento em que aceitou meu beijo. Não é nada pessoal, é apenas a sobrevivência do mais forte. Preciso eliminar algumas ratazanas da minha vida, e isso seria impossível sem a sua involuntária contribuição financeira.
— O que? — Theon já não conseguia enxergar com clareza.
— Não me leve a mal, adorei o que tivemos... — Nate tragou novamente. — Mas acho melhor seguirmos em frente a partir de agora. — Observando a agonia de Theon, hesitou para recordar sobre os antigos pensamentos. — Sabia que em alguns momentos eu até achei que não iria conseguir? Quentin e Lexi quase me fizeram acreditar que eu era bom demais para isso e voltaria atrás, mas olhe só para mim, eu não poderia estar mais satisfeito em livrar-me da minha... Como vocês dizem? Humanidade? Tanto faz. O que importa é o futuro. E é em nome disso que eu digo muito obrigado, Theon De Beaufort, por ter me ajudado a conseguir meu passe livre de culpa na guerra que está por vir... E por financiar tudo o que fará parte da ruína dos meus inimigos.
— Nate... — Theon sussurrava, quase sem forças. Seu Nathaniel Strauss havia se tornado apenas um borrão diante dos olhos fadigados, e o grande causador da intensa vontade de desaparecer. — Por favor...
Nate tragou mais uma vez, o olhar cheio de frieza. Theon não morreria naquela noite, muito menos ficaria pobre. Tudo o que aconteceria com seu dedicado amante girava em torno de um coração partido subestimado, algumas dívidas que destruíram parte de seu patrimônio e o olho perdido, que nem mesmo fora providenciado pelo homem que o enganara. Talvez tivesse que vender as mansões para manter-se vivo, quem sabe? Nate não dava a mínima para o que seria de Theon De Beaufort sem alguns milhões em sua conta bancária.
— É hora de dormir, Theon — Sussurrou — Pelo bem de todos.
— Mas eu... Mas eu te amo...
— Amor? — Nate aproximou-se de onde seu corpo sem forças jazia no chão. — Amor é um investimento. Mas se um dia houver a necessidade, pode ter certeza que amarei a mim mesmo.
Foram com as duras palavras de Nate que Theon perdeu a consciência. Não parecia tão magnífico deitado naquele tapete, sonhando com uma realidade menos cruel aquela a que fora submetido. E Nate... Nate sentia-se completamente realizado.

The Budd Twang (Kill Bill Vol.2) by Robert Rodriguez on Grooveshark

Levantou do chão, caminhou até a mesinha de bebidas e preparou outra dose para si mesmo. Olhou para trás após o primeiro gole, apenas para constatar até aonde sua sede de vingança o havia levado. Theon era um homem honrado, disso ele tinha certeza. E não merecia nada do que lhe acontecera. Mas acabara tornando-se o prólogo perfeito para sua trajetória de vingança. Em algumas semanas seriam seus velhos amigos a deitarem num tapete imundo. Amber, Kerr, Justin, Gwen e Jensen; todos afogados na própria miséria. Todos a mercê de sua justiça.
De relance olhou para a maleta preta em cima da mesa. Caminhou de volta ao sofá e sentou-se de frente a ela. Lá dentro encontrou todo o dinheiro que Theon prometera para que pudessem fugir do país. Euros belíssimos, de vários modelos, formando uma fortuna inimaginável até mesmo para os que nasceram em berço de ouro. E tudo pertencia a ele; assim como mundo, assim como todos a sua volta, assim como o bem e o mal.
Minutos depois, Quentin apareceu com um carro alugado na porta da mansão. Nate entrou pela porta do passageiro, já com um casaco em volta do corpo e a maleta de dinheiro em mãos. O olhar que recebera não agradava em nada seu ego.
— Algum problema? — Perguntou.
— Não... — Quentin encolheu os ombros. — O que fazemos agora?
— Agora leve-me para Nova York. Eu tenho assuntos inacabados.

3x01:Hello Little Boys, Little Toys
“Se você gosta de espetáculos, assista e aprenda”.

Le Disko by Shiny Toy Guns on Grooveshark

A mais bela das noites memoráveis. Era a frase marcante que usava a mídia sempre que a festa de aniversário dos gêmeos Strauss exigia uma notável citação. Situada no principal hotel da família no estado de Manhattan, o evento contava com a presença de pelo menos quinhentos convidados das mais diversas localidades; e todos com um nome de peso no mundo da elite. Alguns ainda preferiam afastar-se dos escândalos que rodeiam jovens ricos sem limites, mas no final, muitos já haviam descoberto que aderir a modernidade e apoiar as diferenças era uma maneira bastante satisfatória de subir na vida.
Alex ainda acreditava que seu mundo estava bem longe de todos os exageros que sua herança poderia pagar. Caminhava pelos corredores do hotel sem saber para onde ir; totalmente perdido entre as dançarinas exóticas, os garçons mascarados e as artistas destemidas fazendo acrobacias em cortinas.
Nate tinha razão, Pietra Lajive era a melhor organizadora de eventos que o dinheiro poderia pagar. A decoração medieval combinava perfeitamente com tudo o que havia de estonteante no mundo do neon, assim como os pequenos detalhes que faziam da festa um ambiente único. Havia pequenas tendas alaranjadas no canto das paredes para que os casais tivessem privacidade, uma escadaria real para destacar o DJ e velas amarelas espalhadas pelos pilares do salão inteiro. Vendo as pinturas minimalistas de dragões na adega de cada um dos três bares, Alex sentiu como se estivesse vivendo nos livros que Thayer sempre trazia da Itália para sua coleção. E que terminaria em menos de uma semana por serem tão interessantes.
Nate estava a alguns metros de distância, apostando seus melhores blefes numa roda de pôquer com mais sete garotos. Pelo deboche empregado em seu tom de voz, já havia conseguido arrancar alguns milhares de seus companheiros.
— Nate! — Alex gritou, aproximando-se.
— Péssima escolha, Andrew — Nate levantou-se para mostrar as cartas em sua mão. — E agora você é a minha vadia.
Os outros competidores iniciaram um show de gargalhadas que parecia não ter fim. Nate tinha vencido Andrew pela sétima vez seguida como se estivesse tirando doce de um bebê.
— Nate! — O irmão chamou outra vez.
— Desculpem-me, rapazes... — Tomou um gole de sua cerveja na boca da garrafa enquanto caminhava. — Mas a festa continua. Hey Little Brow, quer dançar? — Disse ao se aproximar do irmão.
— Judit e Simon ligaram. Os seguranças disseram que tinham ordens para não deixá-los passar.
— Ah é, foram ordens minhas.
— Por quê?
— Alex, deixe-me contar uma coisa... — Nate tocou em seu ombro delicadamente. Seu hálito exalava o cheiro de cerveja canadense numa escala de dois metros. — Eu pretendo transar com meu namorado em cada canto deste hotel até o fim da noite. Imagina o quão trágico seria se Simon Strauss, o grande líder conservador da família, abrisse a porta do banheiro no exato momento em que seu filho promíscuo está caindo de boca em seu enorme presente.
— Vocês não teriam problemas se transassem dentro de uma das quatorze suítes disponíveis no hotel.
— Já fizemos isso, duas vezes. Agora é hora de improvisar.
— Okay... Você sabe que nossos pais precisam estar presentes na nossa festa de aniversário, não é? E aonde está Mia?
— Quem diabos é Mia? — Nate franziu o cenho.
— Nossa irmã perdida? Que faz aniversário no mesmo dia que a gente? Que deveria ter chegado as sete para a própria festa?
— Ah é, ela é uma vadia — Nate podia sentir a bebida tomando conta de seu raciocínio. — Eu acho que a amo.
— Okay, você está bêbado demais para ter essa conversa. Deixe que eu resolvo tudo isso.
— Você é um amor, Alex — Nate fingiu um sorriso amoroso. Tragou mais um gole de sua cerveja e começou a caminhar, apontando com o indicador para o irmão de maneira descontraída. — Eu te amo, cara, eu te amo.
— Infelizmente é recíproco — Alex resmungou para si mesmo.
Nate tomou mais um gole de cerveja e continuou sua trajetória até o bar mais próximo. Topou com um dos convidados, no meio do caminho, e percebeu que estava diante de mais um desconhecido dos círculos de seus pais. Tinha olhos puxados, cabelos negros em espeto e a pele alva. Era possível que tivesse conhecidos no Japão?
— Nathaniel Strauss? Eu sou um grande fã! — O garoto mostrou-se inquieto desde o primeiro instante. — Me chamo Miki Yo — E estendeu a mão, com um sorriso no rosto.
— Agradeça a sua mãe. Se me der licença, tenho assuntos a tratar — Virou-lhe as costas e começou a andar.
— Eu vi seu vídeo!
Nate virou-se vagarosamente para encará-lo, já com o olhar provocante. O garoto continuava sendo um tiete qualquer no meio da multidão. Só que agora, um pouco mais audacioso.
— Sério?
— Sim... — Miki deu um passo a frente. Cada centímetro de seu corpo temia os olhos poderosos sobre si. — Não foi legal o que sua irmã fez, mas... Mas eu admiro muito a maneira como você lida com todo esse... Esse lance gay.
— Admira? — Nate avançou um passo.
— S-Sim... — Miki gaguejou. — Acho que você é um exemplo para todos os homossexuais ao redor do mundo que sofrem com sua condição...
Nate fez um brotar um sorriso sagaz em seus lábios. Estava começando a perceber todas as virtudes de seu fã desajeitado. Não era de se jogar fora. Não mesmo.
— Ótimo — Sussurrou, cheio de segundas intenções. — Porque eu tenho uma ideia.
Miki nem teve tempo para pensar. Quando deu por si, já estavam no andar de cima, aos beijos, e arrancando as roupas um do outro enquanto tentavam abrir a porta do quarto alugado.
— Ai meu Deus, eu não acredito que estou beijando Nathaniel Strauss... — Miki sussurrou entre os beijos.
— É, eu ouço muito isso.
E com a porta finalmente aberta, o jovem teve uma grande surpresa. O quarto não estava vazio como Nate havia dito. Jensen estava lá, totalmente pelado, com todas as partes de seu corpo preparadas para o que estava por vir.
— Ai meu Deus... — O jovem esqueceu de respirar no momento em que percebeu onde havia se metido. Estava sozinho dentro de um quarto de hotel com Nathaniel Strauss e Jensen McPhee. Não havia mais nada que pudesse querer.
— O que temos aqui? — Jensen deu um passo à frente.
— Carne asiática — Nate respondeu. — Para baixo! — Sem pudores, obrigou Miki a ajoelhar-se perante a grandiosidade de Jensen.
O garoto tímido de alguns minutos atrás já não estava mais ali. Em seu lugar fora colocado um amante insaciável que nunca hesita quando chega a hora de usar a boca.
Jensen gemia bem baixinho, forçando sua cabeça com uma das mãos, sentindo seu corpo responder por inteiro ao prazer instantâneo que estava recebendo. E como de relance, encontrou o olhar de Nate a menos de um metro de distância.
— Eu te amo... — Sussurrou para o amado; tão baixo que nem mesmo Miki foi capaz de escutar.
— Guarde suas forças — Nate respondeu no mesmo tom, com o indicador nos lábios dele.
E partiu para o ataque.


Andy voltou ao bar de Westeros com uma camisa manchada e o copo vazio. Não fazia nem dois minutos que havia topado com uma australiana bêbada demais para saber por onde andava e tivera a roupa violada pela mistura tropical que carregava nas mãos. Danny, o barman que o atendera no começo da noite, já tinha voltado a seu posto para servir a demanda de open bar dos convidados ilustres. Era a quarta dose que convinha à seu quase amigo de cabelos loiros que havia levado foras a noite inteira.
— Obrigado — Andy quase sorriu. Pegou o copo de cima do balcão e tomou um gole misericordioso.
— Vai com calma — Danny já estava preparando outra dose. Dessa vez, para si mesmo. — Você pode querer ter memórias amanhã de manhã.
— Eu duvido muito disso — Andy esvaziou o copo no próximo gole. Esperou alguns instantes para que o barman lhe preparasse outra dose.
— Hey Pig Fucker! — Kerr apareceu batendo em seu ombro de maneira amigável — Divertindo-se muito?
— Depende. Acho que ouvir uma nova-iorquina dizer “foda-se, oxigenado dos infernos” foi o ponto alto da minha noite.
— Eu disse que ser hétero era uma furada — Kerr sentou ao seu lado. Pediu uma bebida ao barman e juntou as mãos em cima do balcão.
Andy levou apenas dois segundos para fazer sua análise. Kerr era a prova viva de que o mundo está sempre em transição. Trocou a franja melancólica e as olheiras de viciado por um penteado formal e olhos espertos que não costumavam transparecer tanta calmaria. Era como Nate dizia. Ele e seus antigos amigos estavam mortos, e tudo o que restara foi meia dúzia de pessoas comuns dispostas a conviver amigavelmente sem envolver o passado.
— Eu tentei ser Bi e não deu muito certo também — Andy adicionou mais um gole a sua coleção.
— Você tentou com Jensen, e Jensen gosta de ser passivo tanto quanto você.
— Acho que você tem razão. E acho que preciso de um passivo.
— Eu seria o voluntário perfeito se não estivesse explorando meu lado hétero neste exato momento.
— Sério? — Andy estava surpreso, morrendo de inveja, amaldiçoando o universo e pedindo gentilmente aos deuses antigos para que o amigo quebrasse uma perna. — Você está pegando mulheres agora?
— Sim. E tenho uma ruiva esperando por mim na tenda número sete.
— Qual é o segredo?
— É fácil — Kerr pousou a mão em seu ombro. — Não seja um idiota. — E partiu com um sorriso vencedor.
Andy sentiu o próprio ego murchar dentro do peito ao som das últimas palavras. Preciso fazer sexo com alguém! — podia ouvir os neurônios gritando. E quanto mais insistia, mais patético deixava-se tornar.

Cayendo by Deorro on Grooveshark

Olhando ao redor da recepção, concluiu que a maior parte dos convidados daquele setor estava concentrada na pista de dança número dois; aquela com pequenos detalhes que lembravam o frio e a neve como decoração padrão. E no meio das garotas dançantes estava Amber, tão soberana quanto seria uma rainha de gelo. Usava um short jeans bem curto para deixar as pernas a mostra, uma bota preta de cano fino e uma regata branca com decote, deixando parcialmente a mostra o sutiã vermelho.
Andy sentia o corpo inteiro vacilar com a beleza de seus movimentos e a audácia no olhar. Qualquer um poderia morrer pela nova mulher que Amber se tornara. E não havia ninguém que soubesse disso tanto quanto ela mesma. Movia seu corpo de maneira instintiva, como se quisesse ser o centro das atenções; e bastante preocupada em acariciar sua amiga Tanya nos lugares que o próprio corpo demandava.
Andy pensou ter finalmente entendido o motivo para que seus encantos passassem despercebidos por ela. Sua paixão não correspondida parecia entender-se muito melhor com as mulheres. Não conseguia imaginar algo mais excitante.
Quando a musica terminou, Amber e Tanya gargalharam uma para a outra. Amber ouviu seu celular tocar no mesmo instante.
— Alô?
— Estou chegando, eu prometo! — Mia murmurou do outro lado da linha.
— Mia, aonde você está? Todos já estão aqui. Não recebeu meus recados?
— Desculpe, o voo atrasou. Diga a Nate e Alex que não irei demorar.
— Tudo bem, eu direi. E feliz aniversário adiantado — Amber sorriu, mesmo sabendo que a amiga não podia ver.
— Você sabe que não é nosso aniversário de verdade, é só o dia que escolhemos para comemorar já que trigêmeos não podem aniversariar em meses diferentes.
— Tanto faz. Se pudermos beber e dançar em nome dos trigêmeos Strauss, pouco me importa o dia em que vocês nasceram de verdade.
— Guarde algumas doses para mim — Mia pediu. — Não vou sobreviver uma noite com meus irmãos sem álcool no sistema.
— Anotado. Até depois — Amber encerrou a chamada.
Guardou o celular no bolso e olhou ao redor. Sendo Andy o único rosto conhecido no meio da multidão dançante, decidiu abordá-lo. O garoto mal conseguia disfarçar o nervosismo ao vê-la tão próxima de sua masculinidade reprimida.
— Hey, você viu Nate e Alex? — Ela perguntou.
Crazy Bitch foi para uma das suítes com o namorado, e Little Brow está neste momento aproveitando seu presente.
Amber levou alguns instantes para entender as referências.
— Aproveitando seu presente? — Era a única coisa que continuava subtendida em seu raciocínio.
De todas as prováveis explicações cogitadas por sua mente, nenhuma conseguia aproximar-se da realidade. Amber nunca imaginaria que Alex Bennett estaria dentro de um carro esporte em alta velocidade, sem se preocupar com a pressão cardíaca do namorado no banco do passageiro. Alex nunca escondera de ninguém sua paixão por carros, mas só agora Thayer prenderam a não subestimar suas palavras.
— Pare, Alex! — Ele pedia ao namorado, a voz sendo abafada pelo rock pesado que tocava na rádio.
— Eu não consigo te ouvir! — Alex pisou mais fundo no acelerador. Por pouco não havia acertado um carro azul próximo ao acostamento.
— Você quer nos matar?
— Uhuuuuuuuuuu — Alex gritou pela janela.
Thayer checou mais uma vez seu cinto de segurança, apenas por precaução. Olhou novamente para frente e agarrou-se em qualquer coisa que as mãos alcançassem.
— Não, não, não! Cuidado! — Gritou quando Alex atropelou uma lata de lixo. — Ai meu Deus, eu vou morrer...
— Não essa noite, amor. Não essa noite.
Alex fez mais uma curva perigosa para a direita. Pelo menos já haviam se afastado do centro da cidade onde a movimentação não perdoaria nenhum deslize. Só o que viam eram os terrenos monstruosos das mansões das redondezas, até que o oceano começou a se formar alguns metros a frente.
— Chegamos — Alex parou o carro com uma freada brusca.
Ambos saíram do veículo logo em seguida. Alex deu dois passos em direção a areia da praia enquanto o namorado usava a lataria para equilibrar seu corpo. Precisaria de alguns minutos de ar fresco depois do passeio inesperado... Ou algumas sessões de terapia.
— Ai meu Deus... — Sussurrou para Alex. — Acho que perdi minhas bolas...
— O que? — Alex sorriu. — Você tem medo da velocidade?
— Não, eu tenho medo de morrer, muito obrigado.
— Cala a boca.
— Aonde você está indo? — Perguntou ao notar seu movimento. Cada palavra liberada pelas cordas vocais lembrava-lhe o estomago embrulhado.
— Ver a lua. Vem comigo.
Thayer suspirou fundo antes de segui-lo. Após uma breve caminhada, pararam no meio da estrada de areia. Alex fitava o horizonte com os olhos esperançosos, quase a ponto de fazer um pedido para a ausência de estrelas no céu. Thayer estava prestes a fazer um comentário banal quando notou a beleza da lua cheia que cortava o oceano.
— Era o que você queria ver? — Perguntou ao invés.
— Não, era o que eu precisava ver... Conhece a história por trás do dia de hoje? — Virou para o namorado.
— Eu acho que sim. Hoje é o dia que vocês escolheram para celebrar seu primeiro aniversário como trigêmeos.
— Sabe por que fizemos isso?
— Não faço ideia — Thayer esperava que suas palavras tivessem a carga de incentivo necessária para que Alex começasse a falar.
— No aniversário de casamento de Judit e Simon, Nate, Mia e eu decidimos organizar um jantar especial para eles no melhor restaurante da cidade. A mansão ficaria vazia das sete às onze da noite, então resolvemos fazer uma maratona de filmes de terror. O problema é que não estávamos interessados em assistir. Acabamos tomando sorvete e conversando sobre mil e uma coisas sem propósito algum.
“Em determinado ponto, Nate perguntou o que gostaríamos de fazer no nosso próximo aniversário, dia 2 de Dezembro. Mia disse que seu aniversário era em abril, e eu disse que o meu sempre foi comemorado em Agosto. Qualquer pessoa com internet sabe o quanto nossa história é complicada, mas todos concordamos que poderia ser diferente. Precisávamos de uma cota de normalidade que nem mesmo nossas datas de aniversário podiam nos oferecer, então... Votamos para fazer algo diferente e original ao mesmo tempo. Nenhum de nós queria abrir mão de sua data de aniversário, então escolhemos um novo dia para todos nós, contanto que fosse em um mês onde coisas boas costumam nos acontecer”.
— Por isso escolheram 2 de julho? — Thayer perguntou. — Por que é um mês de prosperidade para todos vocês?
— É aniversário da Ivy também. Nossa mãe. Nossa mãe biológica. Ela não fala com a gente ou atende nossas ligações. Estamos preparados, mas ela não está. E nós todos... Nós todos precisamos ter alguma coisa dela nas nossas vidas agora. Hoje é o aniversário, e amanhã... Amanhã não sabemos.
— É por isso que você quer aproveitar até o último minuto dessa noite... — Thayer deu um ar de risos depressivo. Agora tudo fazia sentido. Sentia-se um idiota por toda a negatividade empregada nos impulsos do namorado.
— O que foi? — Alex havia farejado seu conflito interno
— Você tem uma maneira única de demonstrar seus sentimentos.
— Já ouvi algo parecido...
Antes que o beijo romântico fosse propagado em meio a paisagem, Alex ouviu o celular tocar dentro do bolso. Thayer afastou-se alguns centímetros para dar-lhe espaço e fingir que não se importava com a interrupção.
— Alô? — Disse o gêmeo ao atender.
— Querido, sou eu — Judit soava tão elegante quanto apreensiva do outro lado da linha. — Você está em sua festa agora?
— Não exatamente. Aconteceu alguma coisa?
— Precisamos conversar. Você pode vir à mansão?
— Nate está bem?
— Não se preocupe. Preciso ter esta conversa também com seus irmãos.
— Okay... — Após a garantia de que era apenas uma conversa, Alex relaxou. — Estou indo — E encerrou a chamada.
Thayer, que ficara de braços cruzados ouvindo tudo, também parecia compartilhar de suas dúvidas.
— O que aconteceu?
— Judit convocou os filhos para uma reunião familiar — Alex guardou o celular de volta no bolso.
— Agora? No meio da festa?
— Deve ser importante... Eu preciso ir — Deu um passo a frente, mas Thayer impediu sua passagem.
— Sim. Mas dessa vez, eu dirijo.
Alex não sentiu-se em posição de recusar. Tudo o que queria era voltar a mansão e matar sua curiosidade, mesmo que tivesse de deixar o namorado tomar posse do amor da sua vida. Eram apenas quinze minutos, nada de mal poderia acontecer ao melhor presente de todos os tempos.


Uma hora se passou desde que falara com Amber pela última vez ao celular. Mia saiu do aeroporto para o ateliê de Lydia, do ateliê para o restaurante, e do restaurante para sua conceituada loja de roupas no Upper East Side. Nenhum item em sua lista de afazeres parecia disposto a deixa-la comemorar sua grande noite como prometera aos irmãos. Culpava por isso a carga empresarial que adquiriu ao tornar-se Mia Strauss, uma jovem socialite com um nome de peso na distribuição das melhores marcas do mundo da moda.
Como se não bastasse, tinha acabado de receber uma ligação misteriosa de sua mãe adotiva para que comparecesse urgentemente a uma reunião de família na mansão Strauss. Mia tinha certeza que nenhuma tragédia havia assolado seus entes queridos; e com a ajuda de Lydia, sua fiel companheira noturna, decidiu que tomaria seu próprio tempo antes de encarar a temível conversa.
Organizou as pendências de sua loja, jantou ao lado da avó, trocou se roupa em seu flet e finalmente deu as ordens para que o motorista continuasse seu trajeto de volta para casa.
Vinte minutos depois, a grande limusine já estava adentrando pelos portões da mansão Strauss. Mia ficara em paris ao lado de Lydia durante tanto tempo que acabara esquecendo a grandiosidade de seu segundo lar. Parecia até que estava observando o jardim florido pela primeira vez.
— Chegamos — Lydia informou, no exato momento em que Greg estacionava o veículo.
— Finalmente — Mia foi a primeira a sair. Cumprimentou as três empregadas que esperavam na escadaria e seguiu para a porta.
— Precisa de ajuda, Greg? — Perguntou Valeska ao notar o problema de seu amigo com as malas pesadas de suas patroas.
— Não, eu consigo... — Sua voz arrastada dizia exatamente o contrário.
Já com o caminho traçado, Mia forçou a maçaneta para abrir a porta. Só precisou caminhar mais alguns passos para alcançar a sala de estar. Nate, Alex, Judit e Simon estavam lá; nem de longe aparentando a preocupação que esperava encontrar.
— O que você fez consigo mesma? — Nate perguntou, chocado.
Mia sabia que seu novo visual poderia deixar as pessoas confusas logo de cara. A última vez em que vira o irmão estava usando roupas velhas com meias coloridas e pulseiras baratas em volta dos braços. Totalmente diferente da supermodelo que havia entrado por aquela porta. As vestes subestimadas foram trocadas por roupas de marcas famosas; as pulseiras por braceletes reluzentes; e os sapatos velhos por botas de couro. Quanto aos cabelos, ninguém tinha dúvida que o tom castanho claro combinara perfeitamente. Nate achava que já estava mesmo na hora de aposentar a velha franja para aderir a um look mais ousado.
— Mia, que bom que você veio! — Judit marchou em busca de um abraço apertado. — Estávamos esperando por você.
— Desculpem-me pelo atraso — A jovem suspirou. — Foi um dia bastante cansativo.
— Você perdeu nossa festa — Disse Nate.
— Eu perdi o começo. Ainda faltam quatro horas para as seis da manhã.
Nate virou para o pai com um comentário na ponta da língua.
— Eu gosto mais dela a cada dia que passa.
— Podemos começar agora, por favor? — Pediu Alex, desde já desconfortável no sofá maior.
— Tudo bem... — Judit sorriu sem graça para os três filhos. Incentivou Mia a escolher o lugar ao lado dos irmãos e sentou-se junto do marido.
Nate acreditava não precisar de mais nada para tirar suas próprias conclusões. Primeiro recebera uma ligação da mãe pedindo para que deixasse sua festa e voltasse a mansão. Depois encontrara o casal Strauss trocando ideias inaudíveis na sala de estar. E agora com a família inteira reunida, tudo o que ganhava dos pais era um olhar constrangido. Judit só poderia mesmo estar grávida. De gêmeos, caso o destino insistisse em suas artimanhas.
— Tudo bem... — Judit suspirou, alisando os joelhos. Alex reconheceria seu tique nervoso até no escuro.
— Tudo bem... — Simon repetiu.
— Okay... — Nate olhou para os dois em sequência. — Vocês querem nos dizer por que nos tiraram da nossa festa de aniversário e convocaram este conselho familiar?
Judit olhou para Simon em busca de aprovação para suas palavras. Deveriam dizer juntos e permanecer juntos como sempre fizeram nos últimos vinte anos.
 — Há algo que vocês precisam saber.
— Vocês não estão doentes, estão? — Mia arregalou os olhos.
— Não... Nós... É outro tipo de novidade.
— Falem de uma vez — Alex cruzou os braços.
Mais um suspiro e Judit já estava pronta para dizer.
— Eu e seu pai... Eu e seu pai decidimos anunciar o divórcio.


Nesta temporada de The Double Me...
- O palco está preparado para a primeira sabotagem do verão. E as manchetes dizem que Nate e Thayer estarão vestidos a caráter.
- Ataques terroristas? Alguém abriu novamente a porta para 2007.
- O garoto de olhos manipuladores está cada vez mais próximo. Tome cuidado, Alex.
- O passado nunca esquece, ele acerta as contas. Se carma é uma vadia, Theon não fica atrás.
- E o que está acontecendo entre Mia e Amber?

Não percam todo sábado, a partir das 22 horas, aqui no Meu Mundo Alternativo. E no Nyah Fanfiction todo domingo, no mesmo horário.

PRÓXIMO...
3x02: Life's a Beach and Then You Swim (21 de Feereiro)
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8 Comentário(s)

8 comentários:

  1. Aêêê, até que enfim! Parabéns pelo capítulo, João. Foi digno de uma Season Premiere. Nate melhor pessoa hahaha. Sem dúvidas, essa temporada vai ser foda. E vi que você começou a postar no Nyah, mas aquele site é tão flopinho hahaha, te indico o Social Spirit ou Wattpad, ambos têm grande repercussão para fanfics ou livros. E parabéns mais uma vez, que venha The Us to Break!

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    1. Obrigado, Rafael! Sim, o Nyah é meio dur, mas o Wattpad é pior. Postei por lá e não teve repercussão nenhuma. Tem um grupo gay no Facebook que não me deixa divulgar links pro povo ler, eles só querem que o povo poste contos no próprio grupo. Por isso não continue por lá. Wattpad precisa de divulgação, principalmente pra livros +18.

      Talvez eu tente no Spirit, apesar de alguns amigos terem dito que lá só faz sucesso as fics do One Direction KKKKKK.

      Até semana que vem \o

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    2. Sério? Eu acho o Nyah o melhor site para postar fanfics, livros e afins. Ele não é lá uma grande maravilha, mas o site é organizado e bem construído.
      Já eu não gosto muito do Social Spirit. Geralmente as fanfics de lá só ganham leitores quando são sobre famosos e bandas pop...

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    3. KKKK realmente as com a One Direction dominam o Spirit, mas existem várias que conseguem se sobressair sendo Originais, principalmente as Yaoi e sendo tão boa como é, The Double Me consegue o/ hahahaha

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  2. Só querendo provocar uma avalanche nesse momento! Os sábados sempre são pura adrenalina quando os gêmeos Strauss estão na ativa. E que trilha sonora foi essa? Se encaixando perfeitamente com cada momento, e sem contar que é de excelente gosto. Espero que Theon seja tão venenoso e maldoso quanto a Elle Driver / Cobra Californiana de Kill Bill. Que de The Us to Break continue a abalar as estruturas de nosso sábados o/

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    1. Pois é, Joel. O sábado foi mesmo confiscado para alguns sambas dos trigêmeos Strauss. Espero que aproveitem os 14 capítulos desta temporada como eu aproveitei escrevendo.

      A trilha sonora foi escolhida para proporcionar uma leitura ainda mais interativa. E pode apostar que Theon está vindo aí para abalar estruturas com seu tapa-olho, haha.

      Até semana que vem! \o

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