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[Crítica] Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos


Direção: Harald Zwart
Ano: 2013
País: EUA | Alemanha
Duração: 130 minutos
Título Original: The Mortal Instruments: City of Bones

Crítica:

Há um mundo escondido dentro do nosso.

Falem bem ou mal, temos têm que admitir que Crepúsculo foi um dos maiores responsáveis por despertar o interesse de produtoras em adaptações literárias. Atualmente, temos diversas adaptações em desenvolvimento, incluindo Academia de Vampiros e Divergente. É uma jogada inteligente, porque sagas literárias já têm seus próprios fãs, o que ajuda nas bilheterias. É por isso que as produtoras estão procurando desesperadamente por outro grande sucesso. E o foco gira em torno de romances sobrenaturais e futuros apocalípticos. Você já tem sua saga favorita? O que acharia se ela fosse adaptada?

A história desse filme gira em torno de Clary, uma jovem comum que passa a desenhar um estranho símbolo. Logo, ela passa a ver coisas e pessoas que os outros não podem e, quando sua mãe desaparece, Clary descobre que existe um mundo dentro do nosso que pessoas normais não podem ver, onde existem todos os tipos de criaturas sobrenaturais. Envolvida em uma antiga profecia, ela passa a ser caçada por demônios que buscam um cálice poderoso. Com a ajuda de Jace, um caçador das sombras, ela começará uma jornada pelo Cálice, o que levará diretamente ao paradeiro de sua mãe e coisas do seu passado que eram melhores permanecerem esquecidas.

Apesar de ser uma jogada inteligente, adaptações nem sempre significam boas bilheterias. Em alguns casos, as produções não saem como esperado e, o que era uma chance de uma franquia, acaba morrendo com apenas um filme. Dentre produções baseadas em livros que não tiveram um bom desempenho, podemos citar Eu Sou o Número Quatro e Dezesseis Luas. Felizmente, apesar de não ter impressionado, Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos já garantiu o sinal verde para um segundo filme, Cidade das Cinzas. Ainda não tive a oportunidade de ler os livros, então não poderei fazer comparações. Porém, pretendo lê-los muito em breve.

Quem está pensando que esse é um filme água com açúcar disfarçado em um suspense sobrenatural está muito enganado. Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos se saiu muito melhor no quesito "ação" que muitos outros com tema semelhante. Há diversas cenas de luta impressionantes. Destaque para a sequência que acontece em um covil de vampiros, uma das melhores de todo o filme. Além de boas lutas, bons efeitos visuais também são garantidos. Como já era esperado, não há violência gráfica, mas há diversas outras coisas medonhas que colocam essa produção acima das outras do mesmo estilo. Não posso deixar de citar o visual dos demônios, que se revelam ao virar os olhos.

É óbvio que devemos esperar por um triângulo amoroso, mas até nisso a história tende a surpreender. O que temos, na verdade, são dois triângulos amorosos. Sendo um deles composto por um homem apaixonado por outro. Eu mesmo me surpreendi, porque estava muito acostumado com o manjado triângulo onde todos querem a mocinha. Nesse caso, ela é apenas um dos pilares do triângulo, não o centro. Aliás, os personagens são carismáticos, apesar da protagonista sofrer do mal da maioria das mocinhas de filmes, tornando-se menos carismáticas que alguns dos coadjuvantes (alguém disse Isabelle?).

Apesar de dificilmente comentar sobre trilha sonora, é impossível deixá-la passar em branco por aqui. No filme, há duas canções marcantes: Heart by Heart, da Demi Lovato, e When the Darkness Comes, da Colbie Caillat. Já no CD, há outras canções de cantoras conhecidas, como Almost Is Never Enough, da Ariana Grande, e Magnetic, da Jessie J. Nem preciso dizer que estou apaixonado por todas essas músicas, não é verdade? Enfim, eu me apaixonei pela história e mal posso esperar para ver a continuação. Também espero ter lido a saga inteira até a estreia do próximo filme. Realmente me apaixonei pela história e é impossível não querer assistir mais depois que os créditos finais começam a subir.


Trailer Legendado:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Gostei muito da sua resenha, vejo muita gente falando mal do filme, sabe? Mas apesar de não ter sido tão fiel ao livro, não foi ruim também, sua resenha expôs exatamente o que eu pensei sobre o filme!

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