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[Crítica] The Following - 1x06: The Fall


Chegamos ao final do primeiro ato.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Preciso mesmo dizer que este foi mais um episódio sensacional e que me deixou de boca aberta? Acho que não. Estou tentando uma nova abordagem, porque a série surpreende toda semana, então minhas introduções estão começando a ficar repetitivas. Além disso, não há motivos para falar sobre a audiência, até porque, ela está muito boa e já podemos considerar The Following um dos maiores sucessos dessa temporada. E o mais legal é que estou falando em termos de audiência e qualidade, que nem sempre andam juntos. Neste caso, a grande audiência é extremamente justificável. A série merece todo o sucesso.

O desfecho do episódio passado nos deixou de boca aberta. Ryan encontrou a casa de campo dos seguidores e foi surpreendido por eles. Resultado? Polícia em todos os cantos nos arredores e o nosso triângulo amoroso favorito encurralado. Parecia o final da linha, certo? Mas quem vem acompanhando as surpresas da série já deveria ter previsto que este era apenas um contratempo. Algumas coisas neste episódio realmente me surpreenderam e eu aprendi a nunca subestimar um personagem, por menor que ele seja. Outra coisa que aprendemos esta semana, foi nunca subestimar o poder do culto. Apesar de ter parecido uma coisa mais pessoal e limitada, o culto do Joe é muito maior do que qualquer um pensava.

A interação do Ryan com os seriais killers na casa foi ótima. Foi bom ver o mocinho usando de armadilhas psicológicas para destruir os outros personagens. Os mais afetados foram Paul e Jacob, que estavam com tanto medo que nem conseguiram chegar perto do Ryan para amarrá-lo. Emma, por sua vez, provou ser a assassina dominante do grupo com sua arma de choque. Sem o medo aparente dos outros dois, ela colocou ordem na situação e pôs o nosso querido Ryan em seu devido lugar. Muitos passaram a odiar por isso, mas ela é uma ASSASSINA. E uma muito eficiente, por assim dizer.

Ryan ainda conseguiu manipular o Paul e o Jacob quando descobriu que eles tinham uma relação complicada. Isso mexeu com os dois, principalmente com o Jacob, que continuava negando sua sexualidade. A agente Parker tentou fazer o mesmo com a Emma, mas não obteve muito sucesso. Apesar de suas palavras terem afetado-a um pouco, não foram o suficiente para desequilibrá-la. No final, Ryan conseguiu se soltar e esfaquear o Paul. Porém, era tarde demais e a Emma já havia deixado a casa com o filho do Joe, abandonando até mesmo os seus colegas assassinos.

Ainda tivemos a oportunidade de acompanhar alguns flashbacks em torno da Agente Debra Parker. É incrível como os roteiristas sempre nos entregam flashbacks úteis e interessantes. Em diversas outras séries, esse processo pode ser chato e até mesmo desnecessário. Porém, isso não acontece aqui. Foi muito interessante saber que a Debra para violentada sexualmente pelo líder do culto de sua mãe - com o consentimento dela. Tocante ver que ela voltou para perdoá-los e a mãe ter achado que ELA precisava do perdão DELES. Alguém mais acha que ela merecia morrer? Enfim, continuo não achando que a Debra é uma seguidora.

Dentre outros pontos que valem a pena ser aprofundados, temos a breve interação do Seguidor e da Claire. Gostei das cenas entre os dois, principalmente do desenvolvimento. O seguidor é apaixonado por ela, o que pode ser muito útil nos próximos episódios. Foi ótimo ver a Claire envolvida na trama ao invés de ficar imóvel em casa. E eu não poderia terminar esta crítica sem citar o momento fofo entre o Jacob e o Paul. Eles estão sozinhos agora, foram abandonados pela Emma. Quero saber como eles irão trabalhar essa relação agora que estão por conta própria. Claro, isso se o Paul sobreviver. Oremos.
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