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[Crítica] The Following - 1x02: Chapter Two


Love Hurts.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Já estamos de volta com o segundo episódio desta nova série de suspense que promete ser um grande sucesso. E todas as expectativas têm sido mais do que justas até agora. Estava esperando assistir ao segundo episódio para ter uma ideia de como a trama evoluiria e devo dizer que estou bastante satisfeito. E antes que possamos comentar sobre os acontecimentos principais deste episódio, vamos focar na audiência. Como já adiantei, o primeiro episódio se saiu muito bem e a expectativa é que a audiência caísse um pouco até se estabilizar. Porém, aconteceu o contrário. The Following conseguiu aumentar ainda mais seus números. Apenas sambando na cara da sociedade!

Como já era de se esperar, este segundo episódio aprofundou o relacionamento dos personagens. Se no anterior eles foram apresentados e algumas sementes da discórdia foram plantadas, agora é hora de olhar para o passado e descobrir o que os fez chegar até este ponto.  Neste quesito, os seguidores de Joe Carroll são os mais interessantes, pois temos a chance de vê-lo agindo e ganhando território na mente das pessoas. Porém, também demos uma olhada no passado romântico entre a Claire (ex-esposa do Joe) e o Ryan. Esse triângulo amoroso principal me faz perguntar se os roteiristas serão cretinos com algum tipo de reviravolta em torno da paternidade do garoto. Espero que não, porque seria um tanto quanto clichê.

E apesar de Joe, Claire e Ryan formarem o triângulo principal da trama, eles não são os únicos. Inesperadamente, ervas daninha estão crescendo entre os seguidores de Joe. Neste episódio tivemos a confirmação que o casal gay era mesmo heterossexual, mas isso não parece ser totalmente verdade. Um deles, Will, é namorado da babá do filho de Joe, Emma. Porém, Paul parece ter gostado da sua breve vida falsa ao lado do companheiro. Ele obviamente está querendo o antigo parceiro ao seu lado, tirando a garota da questão. Mas o elemento surpresa fica por conta da Emma, que é muito mais perigosa do que aparenta.

Os flashbacks foram centrados nela. No começo, uma menina tímida com o cabelo tapando metade do seu lado. Era oprimida por uma mãe promíscua que se oferecia para os homens e não cansava de repetir o quanto ela era sem sal. Testemunhamos então a mudança da menina oprimida até chegar em uma serial killer com um ideal. Dá para entender porque ela considera Joe o centro do universo, pois tudo que ela conseguiu de bom foi dado por ele. O maior exemplo disso é o namorado (por quem ela deverá brigar nos próximos episódios). A cena em que Emma enfia a faca em sua mãe é sensacional e a trilha sonora foi simplesmente perfeita.

Mas não é apenas de vilões que uma trama é feita. Essa foi uma observação válida do Joe, tendo consciência de que Claire é a mocinha da história. Ela tem todos os elementos para se encaixar no papel. Teve contato direto com o vilão, é uma mãe desesperada e ainda se envolveu emocionalmente com o herói falho. Não poderia ser mais perfeito, na verdade. E como a Sarah Fuller já rodou no episódio passado (ainda não superei), o papel de vítima ficou com ela. É claro que Joe não queria que sua esposa morresse. Tanto que usou um de seus peões. Um policial não muito inteligente que foi perfeito para o seu propósito.

Tudo está caminhando como Joe construiu, mas há apenas uma coisa que pode desestabilizar os seus planos. A fé de seus seguidores. Mesmo preso, Joe tem todos os seus planos fluindo perfeitamente. Seus seguidores estão livres e, em sua grande maioria, anônimos. Ryan tem que achar um jeito de quebrar essa conexão entre mestre e criatura. A confissão final de Joe, mostrando que ela apenas usou um dos seus seguidores, poderia ser uma boa reviravolta para quebrar essa confiança tão essencial. Assim como ele jogou com a vida de um dos seus seguidores, outros iriam começar a se questionar se não são apenas peças descartáveis de um jogo doentio. E, adivinhem, eles são.
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1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Outra série excelente que estreou foi Banshee. Se tiver tempo, de uma olhada.

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