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[Crítica] Emily Owens, M.D. - 1x03: Emily and... The Outbreak

Nada que uma mudança de perspectiva não resolva... ou não.


Review:
(Spoilers Abaixo)

Pelo menos na teoria, se você não consegue resolver algo e seguir em frente, é só mudar o foco que o problema se resolve. É fácil dizer, mas difícil de fazer. Principalmente quando tudo conspira contra. Emily é a prova viva disso.

Para superar de vez o Will, por exemplo, ela tentou mudar a perspectiva dela. Das qualidades para os defeitos dele. Ela só não imaginava que seria tão difícil diante da perfeição em carne, osso e músculos. Um ponto a destacar de Emily Owens é a briga mental dela consigo mesma, é muito divertido. E durante todo o episódio e momentos dela com o Will, foi divertidíssimo vê-la xingando-o no pensamento e tentando manter a calma.


O que não pode faltar nos episódios é a briga silenciosa entre Emily e Cassandra. Eu não consigo ter raiva dela, pelo contrário, eu me divirto com a personagem. Isso por que todos nós sabemos que ela não passa de alguém com uma máscara de autossuficente. No episódio ela armou pra Emily perder a chance de fazer uma cirurgia, tirou sarro dela na palestra no colégio, mas na hora da cirurgia travou. É um “aqui se faz aqui se paga”, sabem? Então as maldades dela se justificam e deixam a série mais divertida.

Emily Owens não seria Emily Owens sem os casos médicos impossíveis. Nessa semana tivemos um bem interessante de uma ginasta e tesouro do pai com uma doença misteriosa e que colocou Emily junto com Tyra para torrar os neurônios. A interação entre essas duas é muito legal, e nesse episódio tivemos uma conversa profunda e sincera entre elas – da Tyra principalmente. O caso da ginasta depois de resolvido e curado trouxe a lição especialmente pra ela. É difícil trair o seu herói, impasse que ela vive atualmente com sua sexualidade e o pai. Aguardo ansiosamente o momento que ela contará ao pai e espero que ele a aceite.


Nossa médica ainda se viu de volta aos corredores do colégio para dar uma palestra às meninas sobre prevenção sexual. Achei que seria um completo desastre, como de início de fato foi, mas ela conseguiu segurar as pontas e mandar o recado dela. As meninas só levaram o “poder feminino” a sério demais e quase mandaram o garanhão que passou sífilis pra elas dessa pra melhor.

E aqui tivemos um dos pontos altos do episódio, quando ela conseguiu desmascarar o menino para a mãe e fazê-lo se desculpar com uma das meninas. Emily pode ser toda atrapalhada e meio fracassada, mas sabe o que dizer e lidar com as situações. Foi na conversa com essa menina que ela percebeu que a mudança de perspectiva funciona com situações exatas, na matemática, por exemplo. Mas quando se trata de sentimentos e do coração, as coisas não são tão fáceis. Nós não escolhemos quem amar ou odiar, e esse sentimento não correspondido pelo amigo vai levar um tempo pra “acabar”.


A cura pra ela com certeza vai vir pelo Micah, que já está balançado por ela. Quem mais percebeu? O Will é lindo, de fato, inteligente e tudo mais. Mas o Micah é o melhor pra ela, ao menos eu acho que sim. Só espero que a série não siga os caminhos óbvios e quando eles se acertarem o Will perceba que gosta dela. Mas, pensando bem, um pouco de clichê não faz mal a ninguém.
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