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[Crítica] Beauty and the Beast - 1x01: Pilot (Series Premiere)


O que os olhos não veem, a raiva mostra.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Podem falar  o que quiser, mas eu adoro as séries da CW. Não é a primeira vez que eu estou dizendo isso, mas depois de assistir a todas as suas novidades para da Fall Season, tenho que admitir que essa emissora nunca me decepciona. Seu foco são séries adolescentes, geralmente com um tema sobrenatural. Por isso, quem gosta... Gosta. Quem não gosta, vai assistir algo mais "culto", algo como CSI. Enfim, não querendo julgar ninguém, apenas comentando que o canal sabe exatamente o que eu procuro e me surpreende a cada lançamento. É uma pena que seja o que menos tenha audiência, ainda espero que cresça muito e continue com as ótimas produções para o público.

Para aqueles que não souberam, foram encomendadas duas séries para esta Fall Season com o mesmo tema. Exatamente o mesmo, baseando-se em A Bela e a Fera ou para os mais internacionais de plantão, Beauty and the Beast. Confesso que fiquei empolgado com as duas produções, mas apenas a da CW conseguiu ganhar sinal verde para uma temporada completa. Apesar da coincidência, os dois projetos pareciam caminhar para caminhos muito diferentes. Sendo a cancelada um musical que seguiria um caminho mais "disney". Por outro lado, esta série da CW é um suspense policial que mistura elementos de romance sobrenatural. Achei a temática muito parecida com a extinta Moonlight, que eu tanto adorava. Por este motivo, é claro que esta série estaria sob a minha jurisdição e aqui vamos nós.

Primeiramente, devo dizer que gostei muito do equilíbrio entre a investigação criminal com o romance e relacionamento da protagonista com a Besta. A divisão desses dois temas foi bem estruturada e aconteceu de uma forma natural, ocupando os seus respectivos espaços, sem ofuscar um ao outro. Inicialmente não achei uma boa ideia ter a atriz Kristin Kreuk como protagonista, porque não gostava de sua personagem em Smallville (puro recalque, perceberam?), mas ela conseguiu superar as minhas expectativas e não vejo outra atriz para o seu papel. Ela tem um necessário para interpretar uma mulher frágil, que precisa de um par de braços fortes a sua volta, e que também sabe se cuidar. Acho que poucas atrizes conseguem se enquadrar nestes dois requisitos.

Jay Ryan interpreta a Besta, Vincent Keller. Ele é muito bonito e quase nem dá para notar a sua cicatriz em um dos lados de seu rosto. Ele é forte e grande, o que acaba nos fazendo acreditar que ele pode realmente partir qualquer em pedaços a qualquer momento. Realmente uma fera muito digna, que tem uma ótima química com a sua futura amada. Muitos podem criticar o fato dele não ser uma "fera" realmente. No enredo, ele só se transforma em um monstro quando está com raiva. Algo bem semelhante com o Hulk, certo? Deve ser um primo distante. Enfim, eu achei interessante esta jogada do roteiro, que precisava de um protagonista atraente, para atrair a atenção das garotas, e monstruoso, para justificar o título e a história. Não tenho do que reclamar aqui.

Tivemos algumas cenas fofas entre o casal de protagonistas e a trama andou muito, surpreendentemente. Já neste episódio, tivemos uma aproximação sobrenatural entre os dois. Além dela já saber de seus segredos mais sombrios, como a parte monstruosa que vive dentro dele, escondida, ela também soube que era ele quem a salvou alguns anos atrás. Na teoria que formei em minha cabeça, a mãe dela estava ajudando o Vincent em uma cura para o seu problema e acabou pagando as consequências. Reparem no momento em que a Cat vê os tubos de ensaio e diz que parece igual o lugar onde sua mãe trabalhava. Bem, é apenas uma teoria, saberemos bem mais no próximo episódio.

Mas não é apenas do casal de protagonistas que a série é feita. Destaque para a detetive parceira de Cat, Tess. Ela foi a que mais teve destaque no episódio além dos outros dois. Vimos pouco, mas já gostei dela. Além disso, não posso terminar esta crítica sem comentar a cena de luta no metrô. O que foi aquilo, pessoal? Baixou a Nikita naquela garota ou ela foi possuída por um espírito lutador? Gostei muito, achei bem feita e ainda tivemos momento fofo-quase-morte nos trilhos. Sabe como é, não há nada mais romântico do que salvar o seu amor ainda com o sangue de suas vítimas sangue em suas roupas.

Comentário(s)
4 Comentário(s)

4 comentários:

  1. Não vi o piloto e nem pretendo ver. Não faz "o meu estilo" e além do mais a série está sendo bombardeada em quase todos os sites.

    Eu, particularmente, não acho a CW o melhor canal. De um tempo pra cá, comecei a gostar bem mais de séries de canais fechados.

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  2. Estou com o Yiow nessa, isso está me cheirando a bomba, sem falar que B&B conseguiu uma nota mais baixa que a série do ETs...

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  3. Eu tive vontade de ver a série dos et's kkkkkkkkk queria ver se era tão ruim assim e eu achei o trailer "interessante" kkkkk

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  4. Douglas, respeito sua opinião mais discordo. O público alvo da CW é o juvenil, e ela cumpre bem o seu papel criando tramas legais. Eu gostei do episódio. Como foi dito na crítica, a trama andou muito. Pensei que só depois ia ser revelado a origem do "dom" dele. Amei a química entre os personagens e a história. Eu sinceramente tô querendo que os críticos vão se foder, falam mal de True Blood e ela é ótima e faz muito sucesso (nunca vi). Ricardo, ela teve uma boa audiência! Maior do que o piloto de The Secret Circle. Só não bateu o recorde de SPN e TVD.

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