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[Crítica] Devorados Vivos


Direção: Colin Theys
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 88 minutos
Título original: Remains

Crítica:

Esta cidade vai comê-lo vivo.


Apesar de eu sempre falar sobre a evolução e modificação dos vampiros com o passar dos anos, não são apenas eles que mudam. Um dos grandes exemplos de mudança, são os zumbis. Filmes envolvendo os mortos-vivos são freqüentes e eles já foram retratados das mais diversas maneiras. Temos os lerdos e burros, os lerdos inteligentes (Terra dos Mortos) e os maratonistas (Madrugada dos Mortos). Ainda temos aqueles que sofrem mutações, como na franquia Resident Evil, ou aqueles que simplesmente vão evoluindo com o tempo. Sem contar os seus hábitos alimentares, alguns só fazem uma dieta de cérebros e tem aqueles, pobres, que comem tudo sem qualquer preconceito.

A história, deste filme, gira em torno de alguns sobreviventes que são isolam em um hotel/cassino, depois que uma explosão radioativa acontece, transformando todos aqueles que foram expostos, em carniceiros mortos-vivos. Logo, os que não foram infectados terão que sobreviver a constates ataques de zumbis, enquanto tentam arranjar um jeito de escapar da morte certa. E eles terão que sair logo da cidade, uma vez que a radiação que transformou os outros ainda está no ar e é só uma questão de tempo até que eles sejam zumbificados também.

Comecei a crítica falando sobre as mudanças que os zumbis costumam sofrer de filme em filme porque, o roteiro deste, apresenta alguns detalhes bastante especiais. Aparentemente, os zumbis apresentados por este filme são iguais aos outros, mas isso muda depois de um tempo. Primeiro que eles se comportam como animais, em relação a uma presa. Tenho algo para comer em mãos, eles não correm para pegar outra. E ainda brigam entre si por sua comida. Outra coisa interessante, é que eles dormem, assim como os vivos.

Muitos irão achar isso absurdo, e um dos personagens ainda afirma que eles mijam como os humanos comuns (Graças a Deus, não presenciamos um exemplo disso), mas eu até que achei interessante. É importante assistir um filme que acrescenta algumas coisas novas, surpreendendo-nos. Outro detalhe digno de destaque, é que os zumbis estão em uma evolução constante, como se estivessem se adaptando as suas novas condições. Com a evolução da trama, eles vão ficando mais rápidos e espertos.

Os efeitos especiais não são excelentes, mas também não comprometem. São razoáveis. Para um projeto independente como este, o diretor se saiu muito bem. Infelizmente, o roteiro decide mudar a direção da trama na metade do filme, nos apresentando a uma situação clichê, usada em muitos outros filmes. Estava muito mais interessante quando eram apenas quatro personagens, mas logo entram diversos em cena. E o roteiro ainda se encarrega de rebaixar ainda mais o filme, ao matar um dos personagens mais carismáticos, como se não fosse nada. Fiquei desconsolado, porque todos os outros eram sem graça.

Ainda tentando surpreender e fugir do lugar comum, o roteiro fecha de uma maneira inesperada e ousada. Apesar de fazer uma breve reverência pela coragem, acho que, na prática, a situação na saiu muito bem, deixando apenas personagens chatos para contar a história. Pelo menos temos uma última cena que resgata a nostalgia e abre a ponta para uma sequência. Eu achei extremamente mediano, mas pode servir para passar o tempo.


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Comentário(s)
3 Comentário(s)

3 comentários:

  1. vanessa vasconcelos reznor19 de setembro de 2012 às 22:20

    zumbi que dorme? e que ainda mija? hahaha,hoje é o dia da trasheira aqui nesse blog,mas sei que suas intenções são boas,mas a nota do filme é que não está muito animadora,mas valeu pela dica.

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  2. acabei de ver o filme, realmente ele vai bem até e metade depois que aparece aquele grupo que não soma em nada, tanto que acaba morrendo fora de cena (isso foi meio spoiller), apartir dai se torna só mais um filme de zumbis, clichê ao extremo, até o final acaba por ser previsível.

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