[Crítica] Go On - 1x01: The One With All The Denial (Preview)
A Hora Das
Novatas.
Review:
Esse ano
está passando rápido ou é impressão minha? Parece que foi ontem que eu estava
criticando Touch, que foi uma série
da Mid Season. Ok, talvez eu tenha
essa sensação porque eu atrasei tanto quanto possivél com a série, mas isso são
séries passadas, certo? O importante é que a Fall está aí, linda e louca, e
recheada de morango, chocolate, baunilha e várias séries fresquinhas. E como as
emissoras estão louca pelo sucesso de suas novatas, nada como soltar um
Pre-Air, não é?! E claro, a gente ama se fingir de Bial e dar uma espiadinha no
que vem por aí. E a NBC liberou o
Piloto de Go On, e como eu estava
sem nada pra ver, baixei, afinal o pior que poderia acontecer é eu perder 22
minutos da minha vida social...Como se eu ainda tivesse esse luxo de vida
social, porque né?! Bom, mas isso não é importante, o que importa é que eu NÃO
perdi 22 minutos da minha vida, gostei bastante do que vi. E mais polêmico
ainda, eu até dei algumas risadas.
A premissa
da série é bem simples, um locutor esportista de rádio, Ryan, perdeu a esposa há
um mês, e apesar de mascarar a dor da perda com humor, todo mundo nota que ele
ainda não superou a morte dela. Por isso, o chefe dele (aliás, adoro o John
Cho, ator que faz o papel) obriga ele a freguentar sessões de terapia em grupo
pra poder voltar ao trabalho, algo que ele julga essencial pra seguir em
frente. Eu diria que a série é uma Dramédia, um dos gêneros que mais cresce
depois de Terrirl, porque analisando mais profundamente vemos os problemas enfrentados
pelo grupo de pessoas e o jeito que cada um lida com o seu.
O
protagonista, que é interpretado pelo Mathew Perry eterno Chandler de Friends, com suas piadas na ponta da
lingua e comentários cinicos e irônicos o tempo todo, já é excelente sozinho.
Quando ele se junta com o resto do elenco então é só risada. A interação deles é
muito boa.
O bom desse
piloto, é que as coisas não demoram pra acontecer, com 3 minutos de episódio,
Ryan já está no grupo de terapia aprontando todas. Aquela idéia da competição
de problemas foi hilária e foi um jeito legal de apresentar todos os
personagens, uma vez que o elenco da série é quase tão grande quanto o de PLL. Temos Yolanda, e seu, aparente,
TOC e puxa-saquismo; temos Mr.K e seu problema misterioso; temos Owen (ninguém
mais ninguém menos que Tyler James Williams, vulgo Chris de Everybody Hates Chris) e seu isolamento
por causa de seu irmão em coma; Annie e sua raiva acumuldada por causa da morte
de algum ente dela; entre outros, desde cegos a uma gordinha sofrendo por causa
da perda da sua gata.
Como senão
bastasse, temos uma líder do grupo que é tão qualificada quanto eu pra falar do
problemas alheio, Lauren. O diálogo dela com o Ryan é ótimo, sem falar, que as
atividades propostos pelas personagens são os mais sem noção póssivéis. Desde
auto-abraços, a outros exercicios que sempre resultam em vergonha alheia. Depois
de enganar a Lauren pra conseguir a licença pra voltar a trabalhar, Ryan acaba
tendo um ataque de pelancas e bombardeia o carro do seu entrevistado com frutas
porque ele está dirigindo e mandando SMS ao mesmo tempo. Por causa desse ataque,
ele acaba voltando pro Grupo de Transição, descobrimos então que a esposa dele
morreu enviando uma mensagem de texto...Esse tema está quase parecendo uma
campanha na mídia estado-unidense, né?! Vira e mexe, uma série desponta com o
assunto. O final é engraçadissimo, com
todos eles correndo fantasiados atrás daquela van que tira fotos das ruas pra
colocar no “Street View” do Google. Se
eu ver essa van um dia, também trollarei as imagens, por favor.
A maioria
dos diálogos cômicos e as piadas funcionaram muito bem. Os personagens estavam
afiadissimos, mas sem parecer caricatos ou forçados demais, Mr.K me fazia rir só
de olhar com aquela cara de devasso pro Ryan. E o drama e a comédia estão
balanceados na medida certa. Pelo que eu pude notar, a série vai se dividri
entre o trabalho de Ryan (ou não se dariam o trabalho de colocar bons
personagens ali) e as sessões de terapias. Se a dinâmica do piloto conseguiu
ser boa assim, não vejo porque mudar.
Então, essa
é a minha primeira novata da Fall e, pelo menos pelo piloto, estou super
recomendando. Que tal terminar com um dos diálogos de dois minutos de episódio!?
Ryan: Dez sessões...Dez
horas falando dos meus sentimentos. Sabe do que eu preciso?!
Carrie: Ter sentimentos.
Muito boa a critica, assistiu os outros 2 episódios?
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