[Crítica] Batman - O Retorno
Direção: Tim Burton
Ano: 1992
País: EUA / UK
Duração: 126 Minutos
Título original: Batman Returns
Crítica:
O Morcego. A Gata. E o Pinguim.
Ano: 1992
País: EUA / UK
Duração: 126 Minutos
Título original: Batman Returns
Crítica:
O Morcego. A Gata. E o Pinguim.
Investir
numa sequencia não é difícil quando o primeiro filme marca para sempre uma
geração. Com o marketing excessivo e uma visão moderna demais para a época, Batman
arrecadou mais de 410 Milhões e se tornou um símbolo mundial, deixando os
estúdios com uma única certeza: O Homem Morcego precisava voltar. O filme,
porém, não fazia jus a todo o sucesso que tinha, e fez com que seu roteiro de
saídas fácies e desfechos previsíveis não agradasse os mais exigentes. Para a
sequencia lançada em 1992, Tim Burton mudou sua visão, e finalmente, parecia
ter encontrado a fórmula para narrar a história do Homem Morcego sem que
deixasse a desejar.
No filme,
Gotham City se vê a mercê de mais uma ameaça quando um milionário decide
transformar Pinguim no novo prefeito da cidade. Este, um ser deformado que fora
jogado ainda bebê nos esgotos, e que agora quer reclamar seus direitos de
humano e fazer Gotham inteira pagar por ter tido esse destino. Como se não
bastasse, a chegada da sedutora e perigosa Mulher-Gato faz com que Gotham sofra
uma onda de terror em dose dupla. Porém, só o que ela quer é vingança e um
pouco de diversão.
O que faz
desta sequencia ser o melhor filme da Era Burton é exatamente a atmosfera
sombria que a compõe. É um filme adulto e repleto de conceitos soturnos, totalmente
diferente do que Burton tinha proposto na primeira película e por isso, tão
genial. A narrativa segue de uma maneira clichê, porém, atrativa, e cheia de
cenas impactantes para o gosto do público. Pois até onde eu sei, dizer “miau”
um segundo antes de uma explosão é no mínimo épico.
A direção de
arte fez toda a diferença, e a fotografia - ressaltando o gótico e sombrio - com
certeza está de parabéns. A maquiagem então, transformou Dany DeVito numa
criatura grotesca e demente, capaz de causar repulsa apenas por olhá-lo. A
escolha dos vilões também foi sábia, tanto na mitologia que os compõe quanto na
escalação de elenco. São atores tão talentosos e profissionais que a péssima
atuação de Michael Keaton – como ele mesmo – podia passar despercebida sem
nenhum problema.
O real
destaque desta produção foi indiscutivelmente ela, Michelle Pfeiffer, e não
teve pra mais ninguém. Ela foi a chave para que Burton não se perdesse na
própria ideia mais uma vez e para que Batman finalmente tivesse um par
romântico a altura. Sua personagem tem tudo do que até hoje ainda é prezado
numa vilã. Sensualidade, poder, um vocabulário inteligente, nada do que
Michelle Pfeiffer não tenha sido capaz, e nada do que ela não tenha feito com
glamour e competência. Por isso, devem pensar duas vezes antes de criar uma
nova Mulher-Gato, pois nem sempre os diretores têm a mesma visão pra um mesmo
personagem, e as modificações modernas podem acabar de vez com uma mitologia.
Se você é fã
de Batman e quer ver o Morcego em ótima forma ainda na primeira Era, com
certeza, a escolha mais sábia é essa. Batman – O Retorno não é apenas um filme,
é uma lenda, cheia de clichês e falhas como todos os outros, porém, o ápice da
trajetória do Homem Morcego que a época poderia nos dar. Eu recomendo.
Trailer Legendado:
legal,desse eu lembro ,e a michelle pfeiffer estava maravilhosa no papel,e continua linda até hoje.
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