[Crítica] Batman - O Cavaleiro das Trevas
Direção: Christopher Nolan
Ano: 2008
País: EUA / UK
Duração: 152 Minutos
Título original: The Dark Knight
Crítica:
Why so serious?
Ano: 2008
País: EUA / UK
Duração: 152 Minutos
Título original: The Dark Knight
Crítica:
Why so serious?
Batman não é
mais uma história em quadrinhos. Com seu recomeço cinematográfico, em 2005,
estava claro que o Homem Morcego tinha mais a oferecer, e que a ideia realista
de Christopher Nolan precisava arduamente ser continuada. Já em seus últimos
minutos, Batman Begins deixou claro o caminho que a sequencia seguiria, e com
uma campanha de marketing monstruosa – pairando entre a divulgação e a
repercussão da morte trágica de Heath Ledger -, o filme já chegou com a
promessa de que seria o maior Arrasa-Quarteirão da história do cinema. E
impressionantemente - ou não -, ele consegue apresentar uma versão fiel e empolgante
do Homem Morcego, num roteiro onde desde seu início, já beira a perfeição.
Batman – O Cavaleiro das Trevas já
começa com uma ideia inovadora, numa realidade onde Batman não só é um
justiceiro respeitado, como também, uma fonte de inspiração para que pessoas
decidam fazer o mesmo, e queiram um pouco de toda essa notoriedade. Nesse
contexto, surge um vilão chamado Coringa, um homem que se pinta como palhaço e
está disposto a comandar a máfia local para que os esforços de Batman e James
Gordon de limpar a cidade tenham sido em vão. Tudo apenas em nome da diversão.
Eu poderia
simplesmente elogiar descomunalmente esta produção do jeito que ela merece, mas
sinceramente, nem sei por onde começar. É tão fascinante por si só que deveria
dispensar comentários. O enredo é brilhante, pesado, denso e complexo, e nos
leva direto a uma guerra psicológica onde moral, ética e idealismo estão sempre
em questão, e entrelaçando-se para que a visão entre o bem e o mal se desmonte.
Não é a toa que o filme teve uma arrecadação bilionária e se superava a cada
frame.
O caos
proposto por Nolan e ainda mal explorado em Batman Begins para que a origem do
Homem Morcego ganhasse mais atenção, tomou proporções catastróficas com a
chegada do melhor vilão e toda sua força de aniquilação. Jack Nicholson que me desculpe,
mas a interpretação de Heath Ledger é impecável como a dele nunca será. Ele
conseguiu captar a essência do personagem de acordo com a visão de Nolan, e
adepto ao fator realista proposto pela franquia, foi criado um ser cujo único
propósito é destruir tudo e gozar da alegria que isso lhe transmite. Pode até
ter havido ideias que pudessem elucidar um comportamento tão bizarro, mas
compreendê-lo como um todo, acho que ninguém ainda é capaz.
O restante do elenco também se saiu muito bem, e hoje, sinto que realmente não
existiam atores mais adequados para lhes dar vida. Com exceção da atriz
escalada para interpretar Rachel Dowe, cujo único benefício que trouxe ao longa
foi tirar os holofotes de cima de Katie Holmes para que as revistas e outros meios
de comunicação estivessem mais interessados na essência da produção ao invés da
vida pessoal de uma das atrizes. O
perfeccionismo do diretor foi o real culpado pela saída da Katie, e talvez sua
personagem tivesse sido bem mais respeitada se fosse substituída por alguém com
mais competência.
Devemos
também dar destaque ao segundo vilão implementado na franquia, Duas Caras, e
sua nova e mais aceitável mitologia. Duas Caras é o pseudônimo do promotor
Harvey Dent, que teve metade do corpo desfigurado e culpa Batman pelo ocorrido.
Porém, no filme de 95, ele acabou ganhando uma versão caricata e teve sua
mitologia esquecida para que acompanhássemos a criação do vilão Charada. Na
nova e melhorada versão, Harvey é um dos destaques, e evolui aos poucos até que finalmente
vê a si mesmo indo de defensor número um de Gotham a um vilão sem escrúpulos.
Por todos
esses motivos, Batman – O Cavaleiro das Trevas consegue se destacar numa era em
que Hollywood está perdendo a criatividade e sendo vítima da epidemia das
refilmagens, pelo simples fato de narrar com inteligência e precisão uma das
histórias mais populares dos quadrinhos, que havia entrado em declínio antes
mesmo de chegar a seu ápice. E se a fórmula para o sucesso é exatamente fazer
de um longa uma obra de arte e ao mesmo tempo um negócio lucrativo, estamos
definitivamente no caminho certo.
Trailer Legendado:
Trailer Legendado:
Amo esse filme e concordo com essa crítica. Sinceramente, ao longo do filme torci mais pro Coringa para pro próprio herói. Essa pau no cú, Coringa estava no meio da estrada, o FDP com aquela moto com uma chance de matar o FDP e desvia a morto. Vá tomar no cú rapaz u.u kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirépico,sem falar no heath ledger,tadinho dele,tava no auge,a carreira dele iria decolar de vez,realmente lamentável,agora mais do que nunca ele foi imortalizado ,mesmo depois de ter morrido de verdade.
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