[Crítica] Glee - 3x16: Saturday Night Glee-ver

 

Disco sucks!

Review:

(Spoilers Abaixo)

Episódios regulares parecem estar fazendo parte da 3ª temporada de Glee, agora que o hiatus acabou. E não estou falando porque odeio o jeito que Blaine se veste ou porque sinto taquicardia quando o Finn começa a dançar. A história mesmo anda fraca, sem um bom tema, ou uma boa cena tensa no fim a lá Santana dando um tapa em Finn. E essa semana, desenterraram mais um tema que faz a nova geração vomitar.

Nos embalos de sábado a noite acabou sendo o tema principal do episódio, ou como o Will antiquado gosta de falar, a tarefa da semana. Não é de hoje que ele faz o povo viver tudo aquilo do tempo dele só porque sente saudade da época. E realmente, o tema parece ter sido simplesmente encaixado sem nenhum propósito. Não pela parte dos personagens, mas sim, na situação técnica. Porque um episódio que fala sobre sonhos e como não devemos desistir deles não precisa de uma discoteca, ou precisa?

Finn, Santana e Mercedes destacaram-se no grupo por serem os garotos perdidos no meio daquele coral cheio de sonhos, vide GayBerry e a famosa Nova York. O Finn, não tinha autoestima. A Santana, não tinha foco. E a Mercedes, simplesmente não acha que se encaixa no meio das estrelas. Por isso, Will se sentiu no dever de mudar o quadro, pois além de prejudicar suas vidas, prejudicaria também a competição. Viram só como a discoteca podia ser completamente substituída por qualquer outra coisa? Até nos embalos de sábado em casa no Twitter era mais interessante, gente.

As apresentações, assim como a história, foram bastante regulares. Eles tentavam colocar musicas dos anos 70 que combinassem com o que o personagem estava passando, como Finn e sua crise de identidade, mas simplesmente não combinou. E por não combinar, que foi o mais estranho, porque Glee sempre faz isso. Não podem colocar Fuck U Betta se o episódio falar sobre preconceito, ou This Love se falar sobre sexo. Não sei se as musicas foram as reais culpadas, porém. Porque mesmo assim, a ultima apresentação foi um espetáculo, principalmente no começo em que os personagens destaque da vez cantaram sozinhos. Não é favoritismo, é porque a Santana é realmente uma das melhores personagens dali. CD Solo da Naya, por favor. Vale destacar também a sex tape dela e da Britt que vazou, ela não queria ser famosa? Haha!

Agora, mudando de assunto, que história foi essa da Unique? Se bem que, já tava demorando mesmo pra série colocar um travesti no meio (Espero que não esteja esquecendo de nada). Por fora, Wade, gordo, talentoso, integrante do Vocal Adrenaline. Por dentro, Unique, menina mulher, diva do Soul e do R&B, extravagante e com um gosto impecável pra moda. Apareceu no colégio pedindo conselhos para Kurt e Mercedes sobre sua vontade de se apresentar no palco vestido de mulher. Não, e não era pra cantar I’m Not a Girl, Not Yet a Woman!

Gente, isso foi desnecessário. Porque nem houve nada, confusão, preconceito, nada! Ele colocou um vestido, subiu naquele palco e arrasou. Pronto, foi isso. Nem o fato de Kurt e Mercedes discordarem disso serviu pra alguma coisa. Nunca serve, porque no final as pessoas simplesmente precisam ser quem são. Como ele mesmo disse, Kurt se identifica por homem. Com um gosto extravagante e sensível, mas homem, e ele não. Realmente, que se dane. Quer se vestir de mulher filho? Vai lá, só não conta que eu te conheço ta? Ok, estou brincando... But not much...

Agora vamos falar de coisa boa. Tenho aqui do meu lado a nova iogurteira da topterm O romance continua no ar. Finn e Rachel, Mercedes e Sam, Santana e Brittany, parece que são poucos os membros que ainda estão sozinhos. Quinn deveria ser um dos forever alones, mas só não é, porque sofre muito, e se identificou com Artie depois do acidente. Os casais tiveram cenas bem legais, a melhor foi a do Sam com a Mercedes, ele colocando o video dela no youtube foi uma bela prova de amor (?). Mas hey, por que eles não estavam juntos, mesmo?