[Crítica] Gossip Girl - 5x17: The Princess Dowry

Não é uma festa dos Van Der Woodsen sem Georgina pra arruinar tudo.

Crítica:

(Spoilers Abaixo)

Mas não é só a festa que fica sem graça sem ela, a série sem Georgina Sparks parece que não é a mesma. Lembro de quando ela apareceu pela primeira vez, tão perturbada e tão inteligente para o mal, pensei que a lição dada por Blair faria ela sair da série, mas aquele foi apenas o começo da saga da vilã das vilãs. Pode vir Juliet, Vanessa, Jenny, no final Georgina sempre sobressai.

Uma das coisas mais importantes que tem haver com a personagem é que, apesar de tudo, ela não é completamente má. Ela pode destruir a sua vida ou realizar seus sonhos se isso significar que ela vai conseguir o que quer. E muitas vezes, ela só quer ser lembrada, afinal, ninguém do Upper East Side pode viver a sua vida ignorando a existência deste ser superior como se ela tivesse sido apenas uma pedra no caminho. Por isso Georgina decidiu se tornar a nova Gossip Girl, pra ter um significado, uma função, algo que lembrasse que ela continua poderosa e pode fazer o que quiser com a vida de todo mundo.

Esta semana, Georgina tocou o terror na festa de velório (?) da Cece. Ela fez tanta coisa que eu até me perdi, manipulou todo mundo, roubou coisas e ainda espalhou frases de efeito venenosas pelo apartamento inteiro. Eu já tava vendo a hora do Chuck e o Dan travarem uma luta de espadas pelo coração da princesa fútil, foi um jogo de noticias e manipulação tão grande que ainda fez a família Waldorf ficar a beira da falência. Sim, o lance do dote, porque esse povo pensa que está nos anos vinte e pode imitar os dramas de O Cravo e a Rosa sem ninguém perceber. Vale a pena ver de novo mandou um beijo.

Só achei estranho no final a Georgina querer ajudar Blair com o lance do casamento, disse que ela tem um plano pra livrar a moça sem que ela tenha que pagar um centavo pra família real. Tipo, ela não se dedicou o episódio inteiro a criar uma confusão entre Blair, Dan e Chuck? Porque agora ela quer ajudar? A não ser que ela seduza o príncipe e eles se casem, o plano provavelmente não vai ser muito bom.

Só sei que os haters vão ter que se acostumar com Dair, mesmo que pra alguns isso seja um sacrilégio. Porque depois de tudo, foi pros braços do virgem de cabeleireiro do Brooklyn que a princesa correu. Não, ela não quis o Chuck, nem o seu sapo príncipe, escolheu o garoto que fez de tudo por ela e aceitava numa boa ficar sozinho por ter se metido demais na vida da pessoa por quem era apaixonado. O beijo no fim foi lindo, só falta a série parar de trolla-los pra mostrar eles dois como um casal de verdade, não beijos no final que não falam nada sobre o que vai acontecer.

Agora, quem se deu de bem mesmo foi a tal da Ivy. Sério, eu ainda torço por ela, é tão legal quanto a verdadeira Charlie Rhodes nunca será. Ficar de amassos com o Nate só pra ele ter o que fazer é muito 2008, sem falar que ela nem parou pra conhecer sua família. Mas em partes, ela está certa. Porque ao invés de atacarem a Carol por ela ter contratado uma atriz pra se passar pela filha, vão encima da Ivy, que me desculpem, mas é uma ótima pessoa. E o fato dela ter ficado com a maior parte das coisas da Cece foi o que mais pesou. E talvez tenha sido uma atitude meio antagônica ela ter expulsado Lily e Rufus do apartamento, mas eles a humilharam, não deixaram ela falar, maltrataram a única pessoa que estava presente quando a dona de tudo morria de câncer. Eu jogava eles da janela, isso sim.

E parece que a Charlie não vai sair do foco tão cedo. Não a Ivy, a verdadeira Charlie, aquela loira antipática que odeia a vida de rico. Ao que tudo indica, ela é irmã da Serena por parte de pai. Carol e o recém-ressuscitado doutor Van Der Woodsen tiveram um caso enquanto ele era casado com a Lily, ou seja, meteu chifre nela adoidado com a irmã e acabou dando vida a Charlie. Será que foi por isso que afastaram a garota da família ou tem algo por trás disso? Só saberemos em Abril. Sei que vocês adoram hiatus.