[Crítica] Glee - 3x11: Michael

Você foi atingida por um criminoso ardiloso.

Crítica:

(Spoilers Abaixo)

Depois de um hiatus de uma semana, Glee finalmente voltou cumprindo a promessa de um episódio épico e finalmente saindo daquelas historinhas chatas de natal, casamento, separação de corais e todo esse clichê que me fez perder as esperanças na terceira temporada da série.

Infelizmente, o episódio já começa com um solo de Blaine, o que não é muita novidade já que, pelo visto, transar com o produtor da série significa solos em quase todos os episódios. Não posso ser despeitado e dizer que não gostei da apresentação, mas não consegui tirar os olhos daquele animal empalhado que Kurt usava na cabeça, por isso, a tentativa desesperada de Blaine para ser sensual e copiar Michael Jackson não me chamou a atenção, até porque o tempo todo eu pensava que ele estava tendo algum tipo de ataque epilético ou algo parecido.

É óbvio que o melodrama do casamento de Rachel e Finn precisava ser mencionado, alguma coisa sempre tem que estragar um episódio épico certo?! Mas, para a alegria dos Gleeks, o episódio logo se voltou para o confronto entre Warblers e New Directions, algo que eu queria ver há um bom tempo, afinal, dois corais competidores não podem ser assim tão amigáveis, certo?! (Veja o caso das Troubletones x New Directions, que em uma semana eram melhores amigos e na outra estavam atirando bolas uns nos outros)

Após uma provocação muito digna de Sebastian contra alguns membros dos New Directions, que perderam suas chances de fazer Michael nas Regionals graças ao MARAVILHOSO Blaine, como eu amo esse garoto...Os New Directions resolveram responder mostrando o quanto são bad boys, foram para um lugar abandonado e agrediram os Warblers, com sua música, é claro, já que em um musical você nunca verá uma briga chegar ao puxão de cabelo e soco no rosto, no máximo será um tapinha no ombro enquanto cantam sobre o quanto estão bravos uns com os outros.

Finalmente, os pontos altos do episódio, me desculpem os Blaine lovers, mas eu pulei de alegria quando Sebastian jogou aquele belo slushie no meio daquela cara de passiva mor, sei que ele estava modificado para machucar Kurt, mas os gritos de Blaine responderam minha pergunta sobre quem era o homem e a mulher na relação dos dois, e eu juro que pensei que era você, Kurt, querido. Artie, que desde o episódio anterior resolveu se revoltar com toda e qualquer opinião de Will ou dos amigos, deu um discurso de meia hora que, sinceramente, me fez dormir nos primeiros segundos, após sair ANDANDO e dançar um clássico de Michael Jackson e sua irmã ao lado de Mike, ele voltou a realidade e deixou a sala, voltando a ser o bobinho que sempre foi.

Não esperem que eu mencione as cenas dramáticas de Quinn e Rachel, Kurt e Rachel, Mercedes e Sam, Kurt, Finn, Rachel e Blaine pois eu não vou! E tenho dito.

E é claro que a barraqueira do grupo não poderia deixar barato, Sapatana, ops, Santana foi tirar satisfações com o ‘vilão de filme colegial brega dos anos 80’ e mostrou ser o mais macho dentro daquele maldito coral cheio de afeminados. Posso dizer que o duelo dos dois me fez arrepiar e foi um dos melhores que já aconteceu em toda a série.

E é claro, no final, os New Directions amarelaram e se renderam aos Warblers, mostrando que o importante não é usar Michael nas Regionals e, sim, entendê-lo. Aham, Artie, senta lá! Enfim, terminaram o episódio com o hino clichê das minorias, Black or White, numa apresentação que, é claro, fez os Warblers perceberem que Sebastian é um lixo, colocou os New Directions como mocinhos da história e mostrou que “if you're thinkin' about my baby It don't matter if you're black or White”