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[Crítica] The Tenant


Direção: Ric La Monte
Ano: 2010
País: EUA
Duração: 95 minutos
Título original: The Tenant

Crítica:

Algumas críticas atrás, eu disse ter assistido alguns filmes ruins. Pois bem, aqui estou. Mas eu decidi fazer uma coisa especial, que eu carinhosamente apelidei de “Dobradinha do Horror”. E acreditem, isso não é uma coisa boa. O “horror” em questão não vem do filme, e sim da tortura que meu passei assistindo-o. Bem-vindos a primeira bomba do dia, The Tenant. Preparem suas linguas-chicotes e toda sua fúria e me ajudem a apedrejar esta droga.

A história gira em torno de dois médicos que acabam criando uma criatura bizarra ao mexer com manipulação genética. Anos depois, um grupo de jovens (metade deles surdos, não é vá fazer qualquer diferença) decide entrar no hospício abandonado para escapar da chuva (!!). Não demora muito para eles começarem a ser massacrados pela criatura mutante, que ainda vive pelos corredores. Em paralelo, uma das vítimas guarda uma estranha conexão com o monstro.

Gente, é melhor vocês começarem a ter pena de mim. Vocês têm noção de que eu demorei mais de uma semana para assistir este filme inteiro? Não, não é porque ele é grande. De fato, ele é bem curtinho, mas é insuportavelmente chato. Eu assistia cinco minutos num dia e parava. Foi assim até eu conseguir completá-lo, porque convenhamos, eu já estava quase excluindo esta porcaria do meu computador.

Mas eu fui forte, por vocês. Sabia que uma inocente alma por aí, devia ter baixado este filme de algum site inocente e estava tomando coragem para assisti-lo. Mas eu já vou logo recomendando, NÃO FAÇA ISSO! Geralmente eu deixo para o final, mas não perca seu tempo. Este filme é uma verdadeira droga. Para se ter uma idéia, existem filmes ruins, como Paraíso do Medo, e existem filmes PÉSSIMOS, como este. Então é melhor não se atrever a dar uma olhada, provavelmente ficaram em coma ou choque extremo.

Bem, vamos falar alguns dos defeitos, porque se é para detonar, sou obrigado a dar os motivos. É meio difícil separar as piores partes, mas acho que o roteiro ganha. É tão idiota e previsível que eu fiquei perplexo. Certa hora, a protagonista tem uma epifania divina e diz “Sou parente de fulano”. Deu vontade de falar “Como você sabe? Baixou um espírito, pombagira?”.

A edição também é terrível. O filme é praticamente dividido em três partes. Um começo com as primeiras vítimas, que é uma cena muito, muito idiota. Quem vai querer transar num manicômio abandonado? A segunda é o fashback terrivelmente longo, que, por sua vez, é proporcionalmente chato. E, por último, temos a vítimas principais, que são tão burras que...nem sei terminar a frase.

Para não dizer que não temos nada de bom, alguns ataques da criatura são interessantes. Mas é melhor nem criar qualquer tipo de expectativa, acreditem em mim. Quando digo “interessante”, quero dizer que deixou de ser “péssimo” e está sendo apenas “ruim”. Temos até umas cenas muito engraçadas, onde a criatura entra nos cômodos e começa a atacar os sobreviventes. Ela parece mais uma barata tonta que não sabe para onde vai, morri de rir.

Bem, chegamos ao último parágrafo desta crítica. Se tiver alguém que ainda está pensando em ver, não diga que eu não avisei. Aliás, seria até bom vocês assistirem e comentarem ali embaixo, para mostrar que eu não estou exagerando. Ah, e vocês pensam que acabou? Temos a segunda rodada, com Invasão Alien, afinal, é uma “Dobradinha do Horror”. OBS: Sério que o final puxa uma sequência? Todos morrem lento. Nota 1,0.

Trailer:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. É por isso que tenho tanto medo de assistir a filmes com o poster suspeito...

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