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[Crítica] Premonição


Direção: James Wong
Ano: 2000
País: EUA
Duração: 98 minutos
Título original: Final Destination

Crítica:
Texto com Spoilers!

Você não pode escapar da morte.

Ontem estreou nos cinemas nacionais (com semanas de atraso, diga-se de passagem) a quinta parte da franquia da morte. E como de costume no nosso mundo alternativo, é aquele momento para fazer uma maratona esperta e relembrar cada um dos filmes da série. Prontos para embarcar nesta viagem mortal onde o único destino é a morte? Então sentem-se e se acomodem, a sua vez já está quase chegando.

A história acompanha um adolescente, Alex, que depois de embarcar em um avião, tem uma terrível visão onde todos morreriam de formas bizarras, num acidente onde parte do avião explodiria. Ele acorda e percebe que todos os sinais de sua visão estão acontecendo. Em choque, o garoto grita desesperado para que todos saiam, mas apenas alguns sortudos lhe dão ouvidos. Quando o avião explode, de fato, todos pensam estar seguros, mas não é bem assim. Agora, os sobreviventes que escaparam da morte, terão destinos ainda mais trágicos, pois não há como fugir quando a sua hora chega.

Em tempos maçantes onde assassinos mascarados perseguiam jovens peitudas, Premonição estreou e arrebentou nas críticas e bilheterias. Muito merecido, afinal, o filme trazia um vilão original, onde ninguém poderia escapar, a morte. Eu já tentei refletir milhões de vezes sobre o assunto e quem pensou nesta idéia é simplesmente um gênio. Não estamos falando de vadias em um acampamento sendo mortas por um assassino qualquer. Nestes casos, as vítimas têm como fugir para todos os lados. Mas como fugir da própria morte? É impossível... E é justamente isso que a franquia nos apresentou até o devido momento.

Eu lembro de ter ficado perplexo com o acidente inicial. Mas convenhamos, ele foi logo superado pelas toras mortais em Premonição 2. Seja como for, é impactante e, quando assisti, pensei que nunca mais entraria em um avião novamente. Uma coisa interessante é que, neste filme, a morte está bem calma. Talvez porque seja a primeira vez que alguém a enganou. Mas a mortes não estão muito gráficas. Não estou dizendo que não há violência, porque isso não falta no filme. Mas as vítimas morrem logo, sem muito sofrimento ou dor. Bem, todos sabemos que isso foi ampliado nas sequências...

Se a morte está tímida, o espectador fica preso nos acontecimentos. Quem será o próximo? É possível enganar a morte? Quando um dos personagens consegue se salvar de um acidente e a morte o pula, tudo parece acabar de forma feliz. Mas o que ninguém esperava, é que a morte dá muitas voltas e, ao chegar ao último da fila, ela voltaria para o primeiro. É com este gancho sensacional e de tirar o fôlego que nos despedimos deste primeiro filme e damos “Alô!” para o segundo.

É óbvio que eu recomendo! É a morte agindo, gente. Não tem como não recomendar. E se você, sentado nesta cadeira, está tendo a visão de que a crítica da Parte 2 virá logo em breve, você pode ser um visionário. Cuidado com a morte, interprete os sinais... Acidentes estão por todos os lados.

MELHOR MORTE: Bem, tivemos várias interessantes neste filme. Mas talvez a mais inesperada seja a da Terry, atropelada por um ônibus. Essa foi realmente chocante! Mas a da Senhora Newton fica com o prêmio de consolação, como a mais sofrida.

Trailer:


Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Também criei uma Maratona dos filmes "Premonição" lá no meu blog!! Mas não se preocupe, eu já lidei seus devidos créditos (afinal, eu peguei essa ideia daqui).
    Da uma olhada lá:
    http://ocriticadordefilmes.blogspot.com.br/2012/10/maratona-premonicao-2000.html
    (...)

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