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[Crítica] Premonição 2


Direção: David R. Ellis
Ano: 2003
País: EUA
Duração: 90 minutos
Título original: Final Destination 2

Crítica:
Texto com Spoilers!

Eles enganaram a morte. Mas, por quanto tempo?

Depois de um final bombante como aquele, alguém aí duvidou que uma sequência viria? Eu mesmo daria um verdadeiro chilique se não viesse. Mas o importante é, a sequência mancha a reputação do original? Respondendo essa pergunta, eu acho que, por mais que uma sequência seja uma droga, o original estará intocado para sempre. Mas, ao contrário do que todos pensam, eu simplesmente adorei a Parte 2. Ela era o meu filme favorito da franquia (Bem, isso foi antes do lançamento da Parte 5).

A história desta vez segue uma jovem chamada Kimberly. Ela está indo viajar com seus amigos quando tem uma terrível visão em uma grande rodovia. Na visão, várias toras se soltavam de um caminhão e atingiam os motoristas. Logo, Kimberly acorda e começa a dar escândalo, ao dizer que um acidente irá acontecer. Não demora muito para que isso ocorra e que a morte passe a os perseguir. Mas, desta vez, uma velha conhecida da morte irá lhes ajudar a enganá-la de uma vez por todas.

Alguém aí falou Clear Reavers? Gente, ela é a minha personagem favorita. Sem contar que eu adoro a atriz, Ali Larter (Resident Evil 3 e 4). Achei que foi uma jogada muito inteligente trazer um personagem sobrevivente do filme anterior. Até porque, estabelece uma conexão direta com os eventos passados. E o melhor ainda é que mataram o Alex sem dizer mais nada. Não é que eu não goste do personagem, mas preferia muito mais a Clear do que ele. Enfim, acho que desta vez a morte ficou realmente furiosa.

Lembra que eu tinha dito que a morte estava calma no primeiro filme? Pois então, agora ela deve ter ficado puta da vida. As mortes estão mais gráficas e sofridas. Sem contar que várias mortes têm um tom sarcástico bizarro, onde a morte consegue sacanear de suas vítimas antes de matá-las. Um exemplo disso é a morte do vencedor da loteria, onde uma escada de incêndio cai no olho dele. Bem, ainda temos um momento onde a escada pára e ele comenta “Que sortudo que eu sou” e pronto, a escada o acerta. Eu juro que pude ver a morte ali, do lado dele, rindo de sua cara.

O roteiro também se importa em continuar e expandir a mitologia da franquia. Desta vez, ficamos sabendo que a morte realmente volta e que as mortes dos sobreviventes do vôo 180, fizeram com que os sobreviventes da rodovia vivessem quando deveriam ter morrido. É confuso, mas todos que viram o filme entenderam perfeitamente. Interessante também, é o fato da morte estar trabalhando de trás para frente. Sorte para quem morreu primeiro!

Não gostei do destino final da Clear. Achei que se fosse para ela morrer, que deveria pelo menos ter uma morte decente e não dividi-la com um personagem sem importância. Enfim, não tem mesmo como escapar da danada. Que foi? Acham que a morte ganhou de vez? Não mesmo, queridos. Ainda temos mais alguns rounds pela frente. Peguem o seu manual de sobrevivência e me sigam.

MELHOR MORTE: Ai gente, está ficando cada vez mais difícil de escolher. Mas acho que eu fico com o garoto amassado pelo vidro. Vai assustar pombos no inferno! Prêmio de consolação para o drogado picotado pelo arame farpado. Fique tranquilo que o capeta acenderá seu baseado daqui para frente.

Trailer:


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