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[Crítica] Glee - 3x02: I Am Unicorn


Como diz o ditado, quem te dá a luz sempre aparece.

Crítica:
(Spoilers Abaixo)

Porque toda mulher na menopausa precisa do drama do filho rejeitado né? E é claro, estou falando isso numa boa, apesar de odiar bastante a mulher que deu a luz a Rachel Berry. E Glee sempre faz isso, sempre ressuscita personagens , muitas vezes para a nossa infelicidade. Mas o episódio não foi apenas sobre isso. Na verdade, teve uma variedade de dramas importantíssimos e que realmente valeram a pena.

Ainda é Glee, pessoal, mesmo que em um episódio certo personagem ganhe mais destaque, todos têm a chance de brilhar. Eu poderia ficar aqui falando sobre as dificuldades que metade do elenco tem para dançar ou a triste saída de Santana do Glee Club, ou até sobre o esforço de Brittany para fazer uma boa campanha para Kurt, mas acho que devemos focar apenas no principal. E quando eu digo principal, estou falando de Quinn. Ela é o tipo de personagem que sempre evolui e tem sempre algo novo para mostrar. É incrível como em meio de situações piores, quem ganha destaque é ela.

Lembram que a mãe biológica da Rachel foi quem adotou a filha da Quinn e do Puck? Poisé, o retorno dela deixou Rachel emocionalmente balançada, mas foi Quinn quem mais sofreu. Como vocês viram no episódio passado, Quinn estava numa fase punk devido a vários problemas anteriores, e a única coisa que poderia trazer a antiga Quinn de volta era sua filha, afinal, quem não ficaria balançado com um bebê em jogo? Sinceramente, o episódio foi emocionante por causa disso. E ainda teve tempo para uma reviravolta cretina, que mostrou que a antiga Quinn voltou, mas estaria disposta para lutar pela guarda da sua filha na justiça. Vem coisa pesada na série por aí.

Em paralelo a tudo isso, a homofobia assolou Kurt novamente quando ele descobriu que era afeminado demais para interpretar o papel de um hétero num musical. E apesar de tudo, não é preconceito. É claro, como ele mesmo disse, um ator de verdade precisa saber interpretar qualquer tipo de papel, mas ele não consegue não ser ele de jeito nenhum, e nem sei porque insiste tanto. É a mesma coisa que um anão tentar interpretar um jogador de basquete, não vai dar certo, e eu realmente torci para que não desse, porque Kurt tem um dom raro de se sentir bem sendo ele mesmo, coisa que poucos homossexuais têm. E o pai dele disse isso da forma mais hétero que se pode imaginar, mas ainda assim estava certo, tanto é que Kurt decidiu aceitar sua condição, pelo menos até o fim do episódio. As coisas ficaram bem tensas quando o papel que ele queria foi oferecido a Blaine por ele ser másculo. Kurt ficou arrasado, mas não podia reclamar que aquilo era injusto. Sei que no fundo ele só se perguntava o porque, e isso me fez acreditar que apesar de tudo, bem no fundo, o personagem queria ter tido uma chance de ser gay, mas não aparentar assim como Blaine. É realmente triste uma situação dessas.

Sabem o que eu acho? Acho que a série está voltando ao antigo método. Depois de uma temporada inteira sem emoção, a terceira já começa desse jeito. E depois desse episódio eu espero muito dos dramas da parte de Quinn e Kurt, que praticamente ganharam este começo de temporada só para eles. Mas ainda tenho uma pergunta de rotina: Finn e Rachel são mesmo um casal? Sério, eu fiquei boiando, porque eles não têm a mínima química, não mais, e não agiram como casal nestes dois episódios. E alguém por favor pode mandar o Blaine parar de tentar ser gay? Porque sinceramente, ele não consegue.
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2 Comentário(s)

2 comentários:

  1. Abertura alternativa de Pânico 4: http://cineimenda.blogspot.com/2011/09/cena-de-abertura-alternativa-de-panico.html

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  2. realmente finn e rachel como casal não tem a menor graça, não acredito no amor deles, é bonito ver os dois cantado juntos mas eles não precisa ser um casal para cantar juntos.
    gostei de saber que quinn vai lutar pela guarda da filha, assim as coisas ficam mais emocionates, gostei do dueto de rachel e sua mãe foi legal ver as duas cantado juntas.

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