Especial

Foto:

[Crítica] Quarentena


Direção: John Erick Dowdle
Ano: 2008
País: EUA
Duração: 89 minutos
Título original: Quarantine

Crítica:

Contenha a verdade.

Eu sempre defendo os remakes aqui no blog, mas tem alguns casos que é impossível deixar passar. Um desses grandes exemplos é o remake de REC. Aqui no Brasil, aconteceu o cúmulo do original e remake quase competirem nas bilheterias, pelo fato deles estrearem na mesma época. Eu entendo que os americanos queiram fazer refilmagens de filmes antigos, mas qual o propósito de refazer um filme que mal saiu nos cinemas? Por isso mesmo, Quarentena circula entre um dos remakes mais odiados pelos fãs do terror. Vamos ver outros motivos logo abaixo!

A história segue uma repórter que está gravando sobre a vida noturna dos bombeiros. Em uma chamada, aparentemente normal, ela e seu cameraman os seguem até um prédios de apartamentos, onde há uma denúncia de uma senhora doente. A situação fica aterradora quando a senhora demonstra sinais de agressividade de acaba mordendo um dos bombeiros. Como se já não bastasse a situação ruim, o prédio é lacrado e o Controle de Doenças impede que qualquer um saia do edifício. Isolados, a repórter, os bombeiros e os moradores terão que se juntar para sobreviver a um estranho vírus, transmitido através da mordida, parecido com a raiva.

Agora vocês me perguntam, Quarentena é bom? Sim, ele é um ótimo filme! Excelente, na verdade. O problema é que ele é praticamente uma xerox do original. Todas as situações, reviravoltas, tudo continua a mesma coisa. Isso, de fato, causou a revolta de milhões de fãs, que já falavam mal antes de assistir. Então quando assistiram, estraçalharam o remake por toda a internet. Para não dizer que é um plágio, ressalto algumas liberdades criativas.

Primeiro que no original, o cameraman não aparecia nunca, só podíamos ouvir sua voz (aqui ele aparece até na primeira cena). A quantidade de personagens e, eventualmente, de mortes é bem maior no remake. E por último, sendo a mudança mais significativa, temos a prova do que acontece se alguém tenta sair do prédio. Achei interessante mostrar isso e foi estranho que nenhum personagem do original tenha tentado.

A aparência dos contaminados também está diferente, sendo que neste remake, eles estão mais "monstruosos". Gostei desta sutil mudança também. A cena do ataque do cachorro também ótima, ficou bem tenso. Em contra partida, o momento em que o cameraman mata um contaminado com a sua câmera ficou muito forçado. O diretor queria mostrar violência, mas acabou ficando surreal. Como a câmera pode não ter quebrado? Enfim, apesar disso, este momento nem chega perto de estragar o filme.

Outro detalhe que os fãs do original acharam revoltante foi a explicação sobre como a "doença" começou. Toda a parte demoníaca foi tirada do roteiro, preferindo-se assim, a explicação científica. Achei bem legal isso, já que não gostei muito do rumo que a franquia original tomou na segunda parte. Eu recomendo que assistam os dois, para tirarem suas próprias conclusões. Eu particularmente gosto de ambos, apesar de reconhecer que o remake poderia ser um pouco mais original. Nota 9,0.

Trailer Legendado:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Depois dessa critica,vou assistir,pensei q seria um filme ruim(Por o q todos falam)agora vou assistir concerteza!

    ResponderExcluir