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[Crítica] Eu Sou o Número Quatro



Direção: D.J. Caruso
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 109 minutos
Título original: I Am Number Four

Crítica:

Sabe aquele tipo de filme que antes mesmo de você ver, já sabe que irá adorar? Pois bem, isto aconteceu com Eu Sou o Número Quatro, quando vi o trailer sabia exatamente o esperar e não me decepcionei em nada com ele. Como estou sendo nadando contra a maré, a maioria dos críticos chacinaram a produção. Alguém mais quer que os críticos morram? Mas me poupem, é claro.

Baseado em um livro do mesmo nome, o filme segue a história de 9 seres de outro planeta, que veem para o Planeta Terra para fugir de uns bichos que destruíram seu planeta natal. A coisa complica quando os vilões descobrem o planeta de refúgio dos fujões e chegam determinados a matá-los e, logo em seguida, a raça humana. É claro que existem alguns detalhes práticos, eles só podem ser mortos em sequência.

Depois da morte dos três primeiros, o número quatro terá que correr mais do que antes. Mas quando ele conhece a garota dos seus sonhos, decide ficar e lutar contra os vilões. Para ajudá-lo nesta guerra entra a número seis, uma garota esperta que não deixará pedra sobre pedra. E agora? Poderá os dois números salvar a raça humana e o que resta de esperança ao seu povo?

Acho que o primeiro motivo para a destruição dos críticos é o envolvimento do Michael Bay. Eu não sei o que acontece, mas todo filme que o cara faz ou produz, os críticos metem o pau antes mesmo de assistirem. Preconceito? Que nada! É burrice mesmo. Gosto demais de todos os filmes do Bay, ele dá ao espectador justamente o que ele precisa. Pode até não ser o mais dos inteligentes, mas todos eles divertem e têm um cuidado enorme com a produção. Sempre trazendo elenco conhecido, efeitos visuais de arrepiar, boas cenas de ação e todo o resto que você pode imaginar.

Com este filme não é diferente. Temos cenas eletrizantes. Como aquela em que o protagonista luta contra um bicho gigante. É claro, tudo a base de efeito visual, mas e daí? Os efeitos visuais do filme estão perfeitos. Eu sempre reclamo quando não têm orçamento grande e colocam aquele CGI ridículo, mas porque eu iria reclamar deste. Sem contar que a cena no final, com a Seis protegendo o protagonista do fogo, é belíssima visualmente.

Destaque para a atriz Teresa Palmer (O Grito 2), ela está sensacional interpretando a número Seis. Ela literalmente rouba a cena e deixa todos os personagens e espectadores de queixo caído quando aparece. Sua primeira cena de luta, quando começa o terceiro ato, é maravilhosa. A garota é muito sagaz. Me lembrou a Viúva Negra de Homem de Ferro 2.

O resto do elenco é muito bom também. Temos o protagonista, Alex Pettyfer, que interpreta o número Quatro e aparece várias vezes sem blusa para a exibição de seu tanquinho (e a mulherada vai a loucura). A super fofa Dianna Agron (a Quinn da série Glee), que está perfeita como a garota indefesa. E por último, o nerd-que-também-é-bonito, Callan McAuliffe, que tem um papel com certo destaque na trama, mas nem é mostrado no trailer.

Adolescentes comuns, aliens bonitos com nome numerais e muitos efeitos visuais aguardam vocês nas salas de cinema. Na minha opinião está mais do que recomendado, mas eu gosto de me fazer de Jigsaw e dizer que a escolha é sua. OBS: O final deixa, claramente, a ponta para uma sequência. Quem está pronto para mais um? Nota 10,0.

Trailer Legendado:

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