[Crítica] Os Vampiros que se Mordam

Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Ano: 2010
País: EUA
Duração: 82 minutos
Título original: Vampires Suck

Crítica:

Quando maior é o sucesso, pior é o filme.

Com o enorme sucesso alcançado pela franquia "Crepúsculo" não era de se estranhar que cedo ou tarde uma paródia sobre o tema seria feita. Em 2009, foi lançado "Transylmania", uma paródia sobre vampiros. Mas só em 2010, com "Os Vampiros que se Mordam" que a franquia dos vampiros-sugadores-de-veado pôde realmente ser 'homenageada'.

Simplesmente não posso falar do roteiro, já não que há nada original. "Os Vampiros que se Mordam" suga (não pude evitar o trocadilho) toda a história de "Crepúsculo" e "Lua Nova". Um jovem vampiro se apaixona por uma garota tapada (porém muito tarada).

Acho que esse filme é recomendado para quem não tem saco de ver "Crepúsculo" e todas suas cenas melosas em que o Edward não pode transar com a Bella. Alias, esse é um dos assuntos tocados pela paródia que mais funcionam na prática. Tem uma cena da Becca (!!) tirando a roupa de forma toda tarada e sua calcinha e sutiã tem setas fluorescentes que apontam para...bem, vocês sabem para onde.

As liberdades criativas existem mas são poucas, como a participação especial de Alice (procurando o mundo das maravilhas), Buffy e até de uns fãs descontroladas do Edward e Jacob. Na minha opinião essas são as melhores cenas do filme (e também a "tensão sexual").

De resto não sobra muita coisa, já que a paródia segue exatamente o que o original mostra. E muitas das piadas já estão desgastadas. Na minha opinião faltou um pouco mais de criatividade e ousadia. "Os Vampiros que se Mordam" consegue se sair melhor que umas outras paródias lançadas recentemente, mas não chega aos bons tempos de "Todo Mundo em Pânico". Nota 8,0.

Trailer: